O Ministério Público Federal (MPF) vai investigar irregularidades na distribuição de vacinas contra a Covid-19 em municípios do Ceará. A oferta de imunizantes para pessoas que não estão incluídas entre as categorias prioritárias pode ser enquadrada como crime de improbidade administrativa.

Nesta sexta-feira (22), o MPF instaurou procedimento para apurar se as doses do primeiro lote de vacinas que chegaram ao estado estariam sendo aplicadas sem respeito à lista de prioridades definidas pelas autoridades de saúde no país.

As informações sobre possíveis irregularidades foram publicadas pela imprensa e apontam prováveis ilícitos cometidos nas cidades de Eusébio e Aquiraz, ambas localizadas na Região Metropolitana de Fortaleza.

Nas duas cidades, de acordo com as matérias jornalísticas, até mesmo gestores públicos, incluindo prefeitos, estariam furando a fila da imunização.

Nessa primeira fase de vacinação, o público-alvo é formado apenas por profissionais de saúde com atuação direta no enfrentamento à Covid-19, pessoas com mais de 75 anos, idosos com mais de 60 que vivem em instituições de longa permanência e indígenas.

Fonte: site do MPF.