Eudoro Santana, pai de Camilo Santana, preside o PSB do Ceará.Foto: CMFor

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Ceará, que é presidido pelo ex-deputado Eudoro Santana, pai do ministro Camilo Santana, emitiu nota se solidarizando com Cid Gomes, que foi destituído da presidência interina do Partido Democrático Trabalhista no Estad0. Segundo o comunicado, o senador e seus correligionários insatisfeitos na sigla pedetistas, teriam “portas abertas” para ingresso no grêmio “onde serão festivamente recebidos e respeitados”.

Cid Gomes foi destituído da presidência interina do PDT, na segunda-feira passada, dois dias após reunião do diretório estadual onde, segundo o presidente da agremiação, o deputado federal André Figueiredo, o senador havia desrespeitado um quadro histórico do partido. O fato de Cid ter colocado em debate o ingresso na base governista de Elmano de Freitas também foi o estopim para decisão do dirigente. Após pedido de Figueiredo, o tema foi retirado de pauta.

Eudoro Santana assumiu o comando do PSB no Ceará e tem atraído prefeitos, vereadores e lideranças municipais no Interior do Estado para ingresso na sigla. Em nota emitida na manhã desta quarta-feira (04), o partido manifesta “total solidariedade ao senador Cid Gomes, lamenta a sua destituição da presidência do PDT, determinada por segmento minit´riario do partido inconformado com a derrota eleitoral nas últimas eleições”.

Ainda de acordo com o comunicado, o PSB conclama a união das forças democráticas e populares em torno de apoio aos governos Lula e Elmano “Na esperança de um Brasil de oportunidades para todos, que enfrente as seculares desigualdades sociais”.

Filiados

“Diante dos fatos, o PSB Ceará abre suas portas para o senador Cid Gomes e seus companheiros,onde serão festivamente recebidos e respeitados”, conclui a nota.

Cid Gomes, o irmão Ciro Gomes e todo o seu grupo político já foram filiados ao PSB, quando a sigla se tornou a maior agremiação do Estado, com participação em praticamente todas as principais casas legislativas do Estado. Devido a questões político-eleitorais, em 2013, há cerca de dez anos, eles resolveram deixar os quadros da legenda, que desde então tem buscado se reerguer como força política local.