Reginauro e outros parlamentares cobraram medidas mais efetivas por parte do Governo do Estado. Foto: ALCE

Diante uma tentativa de chacina ocorrida em Fortaleza, na noite da última segunda-feira (23), deputados da Assembleia Legislativa cobraram medidas efetivas por parte do Governo do Estado para frear o aumento da violência no Ceará. Os parlamentares também destacaram a importância do Legislativo Estadual na busca de ações que minorem os casos de violência registrados nos últimos dias.

“Mais uma vez, a nossa cidade, o nosso Estado foi impactado pela barbárie que tomou conta do Ceará. Eu, enquanto cidadão cearense, fico pensando que há poucos dias estávamos lamentando crianças sendo executadas pelo terrorismo do Hamas. Numa guerra absurda. Mas comecei a refletir. Eu sou cearense, vamos voltar para cá. O que está acontecendo com nossa humanidade enquanto cearenses? O que acontece com nossa capacidade de se indignar com a violência que do nosso lado?”, questionou Sargento Reginauro (UB).

Segundo ele, o crime ocorrido na comunidade do João Paulo II, em que um adolescente foi assassinado e outros ficaram feridos é um demonstrativo de que as crianças não podem ficar nas ruas. “Enquanto isso, o governador permanece em silêncio. Pai, mãe e filha assassinadas em Jaguaribe. Vítimas decapitadas no Grande Pirambu. Quem vai se preocupar com Hamas, meu amigo? O terrorismo está aqui”.

Ele também criticou a gestão passada, de Camilo Santana, que segundo disse, manteve adolescentes vulneráveis às facções criminosas. “Governador Camilo foi completamente incompetente para resolver o problema da criminalidade. E não temos um programa, nada, A não ser a Polícia Militar enxugando gelo. Mas soube criar secretarias para alocar aliados de sua eleição. Um Governo completamente omisso, impotente, lamentavelmente”, disparou.

Estado

Antônio Henrique (PDT) afirmou que, enquanto a Prefeitura de Fortaleza constrói escolas em tempo integral e Areninhas para tirar as crianças e adolescentes do mundo do crime, o Governo do Estado não oferece a segurança para que esse setor da sociedade aproveite os momentos de educação e lazer.

“O que nos assusta, como deputado e como pai, é a quantidade de ocorrências por todo o Estado em relação a segurança pública. O secretário de Segurança Pública não apresenta um projeto para acreditarmos que está sendo feito algo”, reclamou Felipe Mota (UB). Já Cláudio Pinho (PDT) destacou a necessidade de trabalhar pela prevenção, com investimentos em inteligência.

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