A presidente do PT ratificou suas falas sobre multas aos partidos. Foto: Reprodução/ Opera Mundi

Nesta segunda-feira (25) a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) Gleisi Hoffmann foi entrevistada no programa 20 minutos do jornal Opera Mundi do veículo UOL. Durante um ponto da conversa que falava sobre a questão das multas que partidos políticos recebem, cerca de R$ 158 milhões, maior que o repasse anual do Fundo Partidário ao PT, ela afirmou que: ”os partidos são fundamentais para a democracia, eles são muito demonizados e o TSE não pode ajudar nessa demonização”.

Gleisi, inclusive, reiterou que foi mal compreendida na semana passada por criticar os valores das multas aplicadas pelo TSE às legendas durante votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Anistia. ”Disseram que eu queria fechar o TSE, não! Eu apenas disse que o TSE, que só existe aqui no Brasil, querer aplicar tipo de multa como essa. Eu não acho que seja certo, porque se não não tem efetividade. O TSE tem um orçamento que nove vezes maior que o Fundo Partidário dos partidos. Porque que se critica só os partidos? Numa democracia todas as instituições têm que debater”, salientou a petista.

Semana passada, Gleisi taxou os valores considerados como “inexequível” e classificou a existência da Corte como “um absurdo”. “Não pode ter uma Justiça eleitoral, aliás, uma das únicas no mundo. O Brasil é dos únicos lugares do mundo que tem Justiça eleitoral. O que já é um absurdo. E custa três vezes o que custa o financiamento das campanhas eleitorais. Tem coisa errada nisso. E poderíamos começar por aí para ver o que pode ser feito”, enfatizou.

Na última quinta-feira (21), presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes divulgou uma nota repudiando acusações sobre os gastos públicos do Tribunal, feita pela presidente do PT Gleisi Hoffmann.

Confira trecho da entrevista: