Print da matéria publicada pelo jornal O Globo, edição de 26/7/2023

O deputado André Figueiredo, atualmente no exercício da presidência nacional do PDT, em entrevista ao jornal O Globo, edição de ontem (26), reclamou da falta de mais diálogo com a sua base de apoio no Congresso Nacional, defende a entrada do PP e Republicanos no Governo, inclusive cada um dos partidos indicando um ministro, reclama das restrições impostas ao ministro da Previdência, Carlos Lupi, o presidente nacional licenciado da agremiação, confirma uma certa divergência com Ciro Gomes, a principal liderança eleitoral do partido e deixa explícito que se o PT não apoiar a candidatura do prefeito José Sarto ou um outro pedetistas à sucessão municipal em Fortaleza, o PDT pode deixar o Governo Lula.

Andre tratou da sua licença no comando no diretório estadual do partido no Ceará, sem fazer referência ao acordo firmado com o senador Cid Gomes, depois das divergências que culminaram com a ameaça de Cid e mais alguns deputados estaduais e federais do partido de convocarem uma assembleia extraordinária para destituir o próprio André do comando estadual, cujo mandato termina no mês de dezembro.

Pelo acordo dele com Cid, o próprio Cid comprometeu-se em votar, juntamente com seus aliados, em André, na convenção estadual do partido, em dezembro próximo, para que André continue presidindo o PDT no Ceará, por mais quatro anos, acordo, aliás, que motivou algumas crítica a Cid, pela sua incoerência de, no mesmo que estava defendendo a destituição de André, por não estar conduzindo bem o partido, acertar em votar nele (André), para continuar dirigindo o partido por mais quatro anos.

O chamado Bloco do Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, é composto por 174 deputados de vários partidos: PP, que é a agremiação da filiação de Lira, União Brasil, PSDB, Cidadania, PSB, Avante, Solidariedade, Patriota, e o PDT de André Figueiredo.