Na semana passada, Osmar Baquit e Leonardo Pinheiro se enfrentaram no Plenário 13 de Maio em função da gestão de Morada Nova. Foto: ALCE

Os pronunciamentos dos deputados da Assembleia Legislativa, nas últimas semanas, têm sido norteados por temas paroquiais, de interesse local, em seus colégios eleitorais. Essa intensificação de temas relacionados às prefeituras têm relação direta com o fato de estarmos em um ano pré-eleitoral, o que faz com que parlamentares passem a atacar opositores, enquanto que outros façam a defesa.

Na semana passada alguns desses exemplos ficaram mais escancarados, principalmente, envolvendo os deputados Osmar Baquit (PDT) e Leonardo Pinheiro (PP) quanto à gestão de Morada Nova. Em Maracanaú a disputa tem sido feita, principalmente, entre Lucinildo Frota (PMN) e Firmo Camurça (UB). Todos esses parlamentares fazem parte da base governista de Elmano de Freitas, o que também poderá impor um certo jogo de cintura para não agradar uns e desagradar outros.

Outros parlamentares também são adversários locais e já levaram temas paroquiais para o Plenário 13 de Maio. Julinho (PT), que ainda sonha com a Prefeitura, vez ou outra leva o tema à tribuna, sempre em críticas à gestão atual. Agenor Neto (MDB) e Marcos Sobreira (PDT) estão em campos opostos no Iguatu. Romeu Aldigueri (PDT) e Sérgio Aguiar (PDT) em Camocim, assim como Emília Pessoa (PSDB), que passou a ser oposição no Município de Caucaia.

Sarto

Em Fortaleza, os ex-vereadores eleitos deputados em 2022 também transformaram o plenário em uma arena de embates sobre a gestão do prefeito Sarto. De um lado os petistas Larissa Gaspar e Guilherme Sampaio e do outro o pedetista Antônio Henrique, que tem contado com o apoio de aliados do PDT Queiroz Filho e Cláudio Pinho, este último ex-secretário do gestor municipal.

Como o Blog do Edison Silva mostrou, durante as três sessões ordinárias da semana passada, os pedetistas opositores de Elmano de Freitas e aliados de Sarto levaram os feitos da gestão para a tribuna da Casa. Por outro lado, Guilherme Sampaio e Larissa Gaspar, vez ou outra, se pronunciam sobre pontos falhos da administração de Fortaleza, principalmente, no que diz respeito à aprovação da taxa do lixo.