Na condição de opositor, Roberto Cláudio tem feito reflexões sobre a situação do Estado e necessidade de melhorias. Foto: Reprodução/Instagram

O ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio demonstrou preocupação com os altos índices de desemprego entre os jovens, analfabetismo entre pessoas acima de 15 anos e a quantidade de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza no Ceará. Segundo ele, é preciso que as lideranças políticas se empenhem num novo ciclo de desenvolvimento que coloque as pessoas em primeiro lugar, com diálogo e senso de urgência.

O líder pedetista apresentou matérias jornalísticas da imprensa local e nacional em que apontam problemas graves e desafiadores. O primeiro dado diz respeito à alta taxa de jovens cearenses que nem trabalham e nem estudam. Dos 27 estados da Federação, o Ceará aparece na quinta colocação.

“São jovens que têm sonhos e expectativas de realizar. Em paralelo, o tráfico de drogas e a criminalidade têm crescido ao longo dos anos. O poder do tráfico tem limitado o acesso a direitos e oportunidades. Temos tido um elevado número de jovens e isso tem destruído sonhos futuros e famílias”, apontou.

Outra realidade vivenciada no Ceará e que precisa ser debatida é alta taxa de analfabetismo entre as pessoas acima de 15 anos. O Estado está na quinta posição no Brasil. Roberto Cláudio disse ter orgulho da política implantada no Ceará de alfabetização na idade certa e disse ter contribuído para melhoria dos números quando gestor municipal. No entanto, segundo ele, esse é um desafio que precisa ser enfrentado, visto impedir o acesso ao emprego e limita as pessoas.

Urgência

O alto nível de pobreza no Estado do Ceará, se encontrando também no quinto pior percentual de pessoas abaixo da linha de pobreza, foi outro ponto levantado por Roberto Cláudio. Segundo ele, mais da metade da população cearense está vivendo abaixo da linha de pobreza.

“Esses três indicadores impõem ao Ceará a construção de um novo ciclo de desenvolvimento que coloque as pessoas no canto desses processos. Que o Estado seja o promotor de igualdade. Todo o plano tem que ser feito com diálogo, com sensibilidade e senso de urgência”, defendeu.