Deputada espalhou notícia falsa para desacreditar sistema eleitoral brasileiro.  Foto: Divulgação

O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) remova das redes sociais YouTube, Twitter e Kwai um vídeo em que acusa o Partido dos Trabalhadores (PT) de usar sindicatos para fraudar urnas eletrônicas.

A decisão foi provocada por pedido do PT e dos demais partidos da Coligação Brasil da Esperança.”Esse conteúdo totalmente inverídico tenta induzir o usuário da internet a crer na ocorrência de fraude no processo eleitoral”, diz trecho da petição.

Ao analisar o caso, o ministro deu razão ao PT.  “Verifica-se que as publicações impugnadas transmitem desinformação e sugerem situações gravemente descontextualizadas, prejudiciais à integridade do próprio processo eleitoral e também à honra e à imagem do candidato do PT”, destacou Sanseverino.

Segundo o ministro, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) explicou que o cartório eleitoral de Itapeva usa o espaço do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção, do Mobiliário, Cimento, Cal, Gesso e Montagem Industrial de Itapeva (Sinticom) para carregar e lacrar as urnas por falta de espaço — a entidade sindical fica ao lado do cartório.

Integrante da tropa de choque de Jair Bolsonaro, Zambelli já havia sido obrigada a remover das redes sociais publicações falsas sobre a jornalista Vera Magalhães, no mês passado. Na ocasião, a parlamentar afirmou em postagens que a profissional de imprensa “ri” e “debocha” de um abuso sexual sofrido pela ex-ministra Damares Alves.

Fonte: ConJur