Leitão afirmou que vai aceitar qualquer missão dada pelo seu partido, seja no Legislativo ou Executivo. Foto: Divulgação

Um dos pretensos candidatos do PDT ao Governo do Estado, o deputado Evandro Leitão, presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, afirmou ao Blog do Edison Silva que não tem obsessão por cargos na disputa e defende a manutenção do projeto político da base governista. De acordo com ele, se for do interesse do grupo indicá-lo para reeleição ao Legislativo Estadual, irá permanecer se dedicando aos interesses dos aliados.

Além de Leitão, também estão na disputa interna do PDT a governadora Izolda Cela, o ex-prefeito Roberto Cláudio e o deputado federal Mauro Filho. O presidente da Assembleia afirmou que o processo político atual requer paciência, equilíbrio e prudência por parte de seus membros “para que não hajamos ou falemos coisas que possam vir contra nós no futuro”.

“O que sempre digo é que estou à disposição do meu partido para qualquer missão. Se minha missão for ficar na Assembleia como deputado, irei permanecer me esforçando me dedicando para contribuir com o projeto. Se for no Executivo, também irei abraçar e me dedicar com o maior compromisso possível”, disse.

Ele reiterou acreditar no projeto político em curso no Ceará, ressaltando que, independente do nome, o importante é a continuidade desse projeto. “Aperfeiçoando e dando continuidade àquilo que tem dado bons resultados. É dessa forma que tenho buscado agir na minha vida. Não tenho obsessão em nada na minha vida. O que penso na política é acreditar num projeto político”, apontou.

O chefe do Legislativo Estadual também se posicionou sobre vetos e imposições feitos por alguns aliados, dentre os quais, membros do Partido dos Trabalhadores. Segundo ele, é comum a existência de tensionamento no período pré-eleitoral,  e cabe às lideranças políticas “apagar alguns incêndios”.

“Tudo na vida é construção. Acredito na construção de pontes e não de muros. É preciso construir pontes entre nossos aliados para que a gente possa, por ventura, em havendo mal estar, mudar essa situação. Acredito no diálogo, e aquele que melhor represente nosso grupo, estaremos abraçados”, defendeu.