Deputado Júlio César Filho, recém-filiado ao PT, ao lado do vice-presidente nacional da sigla, José Nobre Guimarães. Foto: Reprodução/Instagram.

O diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou, na manhã desta quarta-feira (13), o estatuto da criação da federação entre a sigla petista com o PCdoB e o PV. O grupo, que passa a ser o segundo com maior representatividade na Assembleia Legislativa do Ceará, tem na figura do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, o candidato à disputa presidencial deste ano.

No mesmo evento no qual aprovou a federação, confirmou o nome de Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, hoje filiado ao PSB, para ser o vice de Lula.

“Acabamos de aprovar em reunião do Diretório Nacional do PT o Estatuto da Federação do PT – PV e PCdoB. Importante vitória das forças de esquerda”, anunciou o deputado federal José Nobre Guimarães, vice-presidente da executiva nacional do Partido dos Trabalhadores. O parlamentar é um dos entusiastas da aglutinação entre as legendas de esquerda.

No Ceará, o Partido dos Trabalhadores, juntamente com o PV e o PCdoB, possuem nove deputados estaduais, sendo sete do PT, um do PV e um do PCdoB. São eles: Acrísio Sena, Augusta Brito, Elmano de Freitas, Fernando Santana, Julinho, Moisés Braz, Nizo Costa, todos do PT; Walter Cavalcante (PV) e Carlos Felipe (PCdoB).

Augusta Brito era filiada ao PCdoB e migrou para o PT, assim como Julinho (ex-Cidadania) e Nizo Costa, que deixou o PSB. Walter Cavalcante estava filiado ao MDB, mas se filiou ao PV durante a chamada “janela partidária”.

Na Câmara Federal, a federação tem como representantes apenas os petistas cearenses Luizianne Lins, José Airton Cirilo e José Nobre Guimarães. O deputado federal Célio Studart estava filiado ao PV, mas deixou os quadros da sigla durante a “janela”, entre os meses de março e início de abril, e foi para o PSD.

A federação é um modelo de aglutinação de siglas recentemente aprovado e trata sobre a união de partidos durante os quatro anos da Legislatura.