Onélia Leite Santana, ex-primeira dama, vai assumir a Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) no lugar de Socorro França. Foto: Gov.CE.

Nesta quinta-feira (14) o Programa do Blog do Edison Silva na Rádio Assunção Cearense terminou destacando as críticas de Ciro Gomes (PDT) contra o Ministério da Educação e Cultura.

O pedetista disse que existe “corrupção impregnada no DNA” do atual Governo Federal e que Jair Bolsonaro (PL) sabia dos casos de corrupção dentro do MEC.

Nesta quinta-feira (14) não houve expediente em nenhum setor da administração pública do Estado, exceção para os plantonistas de serviços essenciais e inadiáveis. Na Assembleia Legislativa nem houve sessão na quarta-feira (13) por falta de deputados.

Segundo o jornalista Edison Silva, já está no momento de o plenário e das comissões temáticas da Assembleia Legislativa retomarem as atividades normais, muito pelo avanço da vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19) no Ceará – mais de 80% da população vacinada.

Sem sessão presencial, diversos deputados, principalmente os sem disposição ao trabalho, estão recebendo seus subsídios sem sequer marcar presença nas sessões remotas.

A Câmara dos Deputados, com 513 parlamentares concentrados no mesmo espaço, já deliberou: a partir dos próximos dias suas sessões serão presenciais.

Recentemente, foi dito no programa que a governadora Izolda Cela (PDT), depois de dias após a exoneração da ex-secretária Socorro França, então titular da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS), ainda não tinha nomeado o novo titular da pasta. Até quarta-feira (13), a Secretaria tinha Sandro Camilo Carvalho respondendo pelo cargo. Nesta quinta-feira (14) pela manhã, o Palácio da Abolição anunciou o convite de Izolda para Onélia Santana, ex-primeira dama do Ceará, comandar a SPS.

Onélia aceitou. A nomeação, portanto, deve sair na segunda-feira (18), posto não haver expediente normal no Palácio da Abolição nesta quinta-feira (14) e nem amanhã, feriado católico.

A “janela partidária” terminou no dia 1° de abril, mas algumas informações sobre trocas de partidos estão sendo guardadas pelas agremiações e os próprios parlamentares. Só agora, depois de algumas manifestações contrárias, é que se soube da ida do deputado Manoel Duca para o PSDB. Ele tinha acertado sua ida ao Partido Progressistas – PP, entretanto, ambas as partes não lograram êxito nas negociações para se filiar ao PP e nem em ficar no PDT. 

Acompanhando seu irmão, o suplente de deputado federal, Aníbal Gomes, que adentrou nos quadros tucanos, Duquinha fez o mesmo movimento. Aníbal foi deputado pelo DEM e não aceitou filiar-se ao União Brasil, resultado da fusão do DEM com o PSL.

As suspeitas de corrupção no MEC, uma proposta de CPI no Senado para apurá-las e os encontros de Bolsonaro com pastores evangélicos, determinados como impublicáveis, por questões de segurança do presidente, fizeram parte do noticiário político nesta manhã de quinta-feira (14). Uma matéria do jornal O Globo trata da ocultação dos encontros de Bolsonaro com esses pastores acusados de cobrar propina para liberar obras do MEC.

O grupo oposicionista no Ceará está silente quanto à disputa eleitoral deste ano, desde que a CPI das Associações de Militares, em curso na Assembleia Legislativa, retomou seus trabalhos. Não há mais qualquer informação de novos contatos políticos e nem de encontros do deputado Capitão Wagner (União Brasil) no interior do Estado.

De acordo com o apresentador deste programa radiofônico, a CPI é indigesta à oposição, e, principalmente, para Wagner, não tendo dúvidas de que as investigações querem alcançá-lo, tanto que o calendário da Comissão coincide com o início das convenções partidárias de homologação das candidaturas, a partir de meados do mês de julho.

A coordenação da campanha à reeleição do atual presidente da República quer concentrar ações administrativas e políticas no Nordeste, onde Lula tem sua maior vantagem, segundo pesquisas publicadas e as internas, com intuito de avaliações das movimentações. Bolsonaro, ultimamente, tem sido obrigado a dar esclarecimentos sobre denúncias, inclusive com envolvimento de familiares. Na quarta-feira (13) ele falou de um inquérito que investiga possíveis intermediações do filho mais novo, Jair Renan Bolsonaro, com empresas privadas e órgãos federais.

O chefe do Executivo federal também teve que dar explicações a respeito de compras questionáveis das Forças Armadas, sobretudo, a aquisição de Viagra, droga usada no combate da disfunção erétil, antes produzida com fins de tratamento de complicações cardíacas.

Como já foi repetido neste Programa, o panorama político nacional só ficará claro após o período das convenções partidárias, que oficializarão todas as candidaturas, no início do próximo mês de agosto. O burburinho maior, agora, é em relação ao “Campo Democrático”, resultado de uma Federação entre Cidadania, MDB, PSDB e União Brasil, com o compromisso de ter um nome único à presidência da República. Os nomes pleiteados entre as siglas são da senadora Simone Tebet (MDB/MS), do deputado federal Luciano Bivar (União Brasil) e do ex-governador de SP, João Doria (PSDB).

A coluna “Painel” da Folha de S.Paulo e o Valor Econômico destacam declarações do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, a respeito da aliança com Simone (MDB) e o ex-governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), defenestrando a pré-candidatura de João Doria.

Da parte do MDB, a divisão persiste mas a maioria dos diretórios estaduais do partido manifestou-se favorável à candidatura da senadora sul-mato-grossense, depois do jantar de senadores emedebistas e de outros partidos com Lula, na última segunda-feira (11), em Brasília (DF), na residência de Eunício Oliveira. Um dos mais entusiastas na defesa de apoio do MDB a Lula era o senador Renan Calheiros (AL).

O Blog do Edison Silva na Rádio Assunção Cearense vai ao ar de segunda a sexta, das 11h45 às 12h15, logo ​após o programa “É Tempo de Bola”.

Assista ao programa desta quinta-feira (14/04):