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O presidenciável Ciro Gomes (PDT) voltou a fazer ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Partido dos Trabalhadores (PT). Em entrevista ao jornalista William Waack, da CNN Brasil, o pedetista afirmou que o líder petista comandou o País por 30 anos e não realizou qualquer mudança estrutural nas instituições brasileiras.

Durante o programa, Ciro Gomes também criticou os ex-presidentes da República que governaram ao lado do Centrão (bloco parlamentar do Congresso Nacional) e pouco ou nada fizeram para mudar a relação de forças entre o Legislativo e o Executivo. Ele também aproveitou para, mais uma vez, destacar que Lula busca esconder a má gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, que sofreu impeachment em 2016.

“Vou governar com quem o povo eleger. Ao votar em mim, quero que as pessoas não votem na minha personalidade. Exija de todos nós uma ideia, uma proposta”, disse. Segundo ele, isso antecipa qualquer intuito que se tenha em mudar o modus operandi da política nacional.

“O Collor governou com isso aí (Centrão) e foi cassado, o Fernando Henrique, depois dele o PSDB nunca mais ganhou nada. O Lula governou com isso aí e foi parar na cadeia, a Dilma foi cassada. O Temer saiu pelas portas dos fundos e o Bolsonaro está desmoralizado. E todos governaram com essa gente”, disse em alusão ao Centrão.

Ciro Gomes afirmou que vai propor um pacote de reformas logo nos seis primeiros meses de mandato, caso seja eleito presidente da República. De acordo com ele, a chave para mudar a relação do Estado é um novo pacto federativo e uma reforma que será acatada através de voto popular. “Vou abrir mão da reeleição para que o mundo político não ache que vou ter sucesso para se reeleger”, disse.

Sobre o ex-presidente Lula, Ciro afirmou que o petista passou 30 anos mandando na política brasileira, tendo ou não mandato, e não conseguiu mudar qualquer instituição do País. “Só deixou para o Brasil a tomada de três pinos. O povo perdeu tudo o que ganhou com ele. E agora ele quer que o povo esqueça que ele é o responsável por isso. Ele quer fazer de conta que a Dilma não foi uma imposição dele, uma cria dele”, apontou.