O deputado federal José Airton foi às ruas de Fortaleza. Foto: Reprodução/Instagram.

Em todo o Brasil, neste sábado (03/7), foram realizadas diversas manifestações contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, principalmente pela má gestão da pandemia do novo coronavírus e por indícios de corrupção na aquisição de imunizantes contra a Covid-19.

No Ceará, apesar da participação de muitos movimentos sociais, o apoio de políticos foi, aparentemente, tímido.

De acordo com levantamento feito pelo Blog do Edison Silva, apenas parlamentares do PT, PSOL e PDT fizeram alguma manifestação em suas redes sociais a favor do movimento.

A participação dos petistas foi mais intensa entre os políticos cearenses, com ingresso de praticamente todos seus membros nas casas legislativas.

Os deputados federais José Nobre Guimarães, Luizianne Lins e José Airton Cirilo apoiaram as manifestações em suas redes sociais, assim como os deputados estaduais Acrísio Sena, Moisés Braz e Elmano de Freitas da Assembleia Legislativa.

Na Câmara Municipal de Fortaleza, Larissa Gaspar, Ronivaldo Maia e Guilherme Sampaio chegaram a publicar fotos e vídeos das manifestações nas ruas.

O deputado Renato Roseno, do PSOL, também foi ao movimento, assim como os vereadores psolistas Adriana Nossa Cara e Gabriel Aguiar. Aguiar, inclusive, postou vídeos defendendo a importância do uso de máscaras e realizando doação do material para as pessoas.

No PDT, somente o presidente estadual da legenda, o deputado federal André Figueiredo se manifestou. Ele solicitou que seus correligionários enviassem fotos e vídeos para republicação. “Às ruas, trabalhistas”, disse ele ao defender que membros do PDT participem das manifestações. Os demais pedetistas se limitaram a publicar agendas do mandato em seus colégios eleitorais.

Os protestos contra o presidente Bolsonaro, no Ceará, aconteceram em pelo menos 16 municípios e contou com a participação de partidos políticos e movimentos sociais, majoritariamente, de esquerda.

Cidades

Em várias cidades do país, as manifestações destacaram a corrupção, defenderam uma educação de qualidade e protestaram contra os cortes no orçamento federal para o setor em 2021. Os manifestantes também reivindicam auxílio emergencial de R$ 600, mais vacinas e criticam a atuação do governo federal na pandemia de covid-19.

Rio de Janeiro

O centro do Rio reuniu manifestantes, na manhã de hoje. Com faixas e cartazes, eles reivindicam entre outras ações, mais rapidez no processo de vacinação contra a covid-19. Os manifestantes se concentraram no Monumento à Zumbi, próximo ao Sambódromo, na Avenida Presidente Vargas, de onde saíram em passeata até a Cinelândia.

Recife

No Recife, a manifestação começou no centro da cidade. O ato, promovido por entidades ligadas a movimentos sociais e estudantis, sindicatos e partidos políticos, pedia mais vacinas e testes para detecção da covid-19. Os manifestantes se concentraram, por volta das 9h, na Praça do Derby. De lá, saíram em caminhada até a Avenida Conde da Boa Vista.

São Paulo

Na cidade de São Paulo, a manifestação se concentra principalmente na Avenida Paulista, no trecho em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), ocupando as duas faixas da via. Com cartazes e faixas, manifestantes pedem a saída do presidente Jair Bolsonaro, reivindicam mais vacinas e se posicionam contra o voto impresso. Policiais militares fazem a segurança da manifestação, apoiados por viaturas e drones.

Brasília

Na capital federal, o ato está marcado para as 16h, em frente ao Museu Nacional. Por causa da pandemia de covid-19, os organizadores recomendam levar álcool em gel, usar máscara PFF2 e manter distanciamento.