O senador gaúcho é defensor do Governo Bolsonaro no colegiado e defende o tratamento precoce da COVID-19 com o uso de medicamentos sem eficácia comprovada. Foto: Reprodução/ Facebook

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) ocupando a chefia da Casa Civil da Presidência da República, a convite de Jair Bolsonaro, provoca mudanças na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, já que Ciro era um dos membros titulares da Comissão e um dos integrantes da ala governista do colegiado. Com sua saída para integrar o Executivo, sua vaga na CPI fica com o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS).

Heinze é suplente na CPI e bastante atuante durante os depoimentos. O senador gaúcho também é defensor do governo no colegiado e defende o tratamento precoce da COVID-19 com o uso de medicamentos sem eficácia comprovada.

Uma vaga de suplente agora será preenchida pelo senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ). A vaga foi concedia ao filho do Presidente por decisão do gabinete da liderança do PP, que integra o bloco parlamentar Unidos pelo Brasil, composto por MDB, Republicanos e PP, já que o partido de Flávio, o Patriotas, não integra o grupo.

A CPI retomará os trabalhos em agosto, quando termina o recesso do Legislativo. Seu prazo de duração foi prorrogado por mais 90 dias, pouco antes do início do recesso. Até agora, o colegiado colheu 33 depoimentos.

Como Ciro teve que se licenciar do mandato para assumir a chefia da Casa Civil, sua vaga no Senado é ocupada agora pela suplente Eliane Nogueira (PP-PI), que é mãe do parlamentar. Este será o primeiro mandato político de Eliane e Silva Nogueira Lima. Ela tem 72 anos e é empresária, natural de Teresina.

Com informações da Agência Brasil