“Nenhum mal dura para sempre”, lembrou esperançoso o governador Camilo Santana. Foto: Reprodução/Whatsapp.

O Brasil atingiu neste sábado (19), a triste marca de 500 mil pessoas mortas em decorrência da Covid-19, sendo o segundo País em todo o mundo, depois dos EUA, a atingir esta marca.

Políticos cearenses lamentaram o momento e pediram que as pessoas se dediquem a cuidar de si e de seus familiares, realizando afastamento social e utilizando máscara e álcool em gel. Críticas ao presidente da República, Jair Bolsonaro, também fizeram parte dos protestos de parlamentares e lideranças.

O governador Camilo Santana defendeu que as feridas deste momento sejam transformadas em “força e coragem” para superação da dor do momento, com vista a lutar pela volta do Brasil “justo e solidário”. “Minha solidariedade às famílias das mais de 500 mil vidas perdidas na pandemia. Nenhum mal dura para sempre”, lembrou.

“500 mil vidas perdidas para a Covid-19. São filhos, mães, pais, amigos, pessoas que amamos e partiram. Dedico minha solidariedade a todos que sofreram e ainda sofrem com essa cruel doença”, publicou em suas redes sociais o prefeito de Fortaleza, Sarto. “Seguirei trabalhando firme até que a vacina seja realidade para todos os fortalezenses”.

O presidente do PDT do Ceará, o deputado federal André Figueiredo, afirmou que a indignação contra o presidente Bolsonaro, expressa em grandes manifestações pelo Brasil todo, ganhou hoje mais um motivo: “a marca de 500 mil mortos por Covid-19. Solidariedade a todas as famílias que perderam um ente querido! Girassol Vamos vencer esses dois vírus, Bolsonaro e Covid”.

O deputado federal Idilvan Alencar (PDT) também se posicionou sobre a marca atingida pelo País. Segundo ele, é preciso demonstrar a indignação contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, independente da forma. “Se na rua, no carro ou nas redes sociais, façamos a nossa parte para tirar o pior governo da história do Brasil”, disse.

De acordo com o deputado federal José Nobre Guimarães (PT), as 500 mil vidas perdidas se devem pela negligência do Governo Bolsonaro, que em sua avaliação, “não fez nada para evitar o contágio e garantir vacinas”.

Deputado federal Leônidas Cristino lembrou que o neurocientista Miguel Nicolelis previu que o Brasil chegaria somente em julho a esta marca, lembrando que o Governo Federal “não fez nada com eficiência”. “É preciso achar uma solução política para remover um Governo que se negou a fazer tudo o que era preciso ser feito”, afirmou. “Bolsonaro vai desdenhar da tragédia dos 500 mil mortos pela Covid-19 no Brasil com motociata, passeio de jetski, comício, aglomeração ou discurso no cercadinho contra máscaras, vacinas e isolamento social?”, questionou o pedetista.

O deputado estadual Guilherme Landim (PDT) lembrou que em pouco mais de um ano e três meses de pandemia, o Brasil atingiu a marga lamentável de vidas perdidas para a Covid-19. “Desejo força e solidariedade às famílias de todas as vítimas”, disse.

Deputado federal Moses Rodrigues (MDB) pediu oração para todas as famílias brasileiras que foram atingidas pela doença. “Hoje é um dia triste para o Brasil. Atingimos a dura marca de 500 mil vidas perdidas para a Covid-19. Famílias devastadas! Pais, mães, irmãos, netos, sobrinhos, amigos. Planos interrompidos, sonhos ceifados. Precisamos acelerar a imunização de todos! Com vacinas para todos conseguiremos frear novas perdas. Vacinas salvam”, destacou o emedebista.