Posicionamento de Ciro Gomes. Foto: Reprodução/Redes Sociais.

Ciro Gomes, fazendo coro a Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, usou suas redes sociais para prestar apoio à proposta de voto auditável. O ex-governador do Ceará sugeriu esta modalidade para, segundo ele, melhorar o atual sistema de votação, que é eletrônico.

“Qual o problema em tornar um sistema, que já é bom, em um sistema melhor? Qual o problema de termos uma cópia de segurança impressa, palpável e acima de qualquer suspeita, para eventual checagem?”, escreveu.

Ciro fez questão de não apoiar as declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que, ultimamente, vem defendendo o voto impresso para as Eleições Gerais de 2022.

Presidente nacional

Na última quinta-feira (17), Lupi publicou um vídeo em defesa do voto impresso. Ele lembrou de uma campanha encampada por Leonel Brizola, ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, que defendia a comprovação do sufrágio através de sua impressão.

“O debate sobre a impressão do voto eletrônico é uma antiga reivindicação de Leonel Brizola e do PDT. Líderes de outros partidos de esquerda também apoiaram: Em 2001, o senador Requião apresentou um projeto de impressão do voto, sancionado por FHC e foi revogado. O que defendia Brizola é que o comprovante impresso, após ser conferido pelo eleitor, seja depositado em uma urna. Importante dizer que o comprovante não teria nenhuma identificação do eleitor”, completou Lupi.

Proposta

Recentemente, a discussão dessa proposta voltou à tona na Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, Arthur Lira (Progressistas/AL), determinou a criação de uma Comissão Especial para tratar a PEC 135/2019, assinada pela deputada Bia Kicis (PSL/DF), que exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil.