Para comemorar o Dia Internacional da Mulher (8 de março) neste ano, a ONU Mulheres escolheu o tema “Mulheres na liderança: alcançando um futuro igual em um mundo de Covid-19″.
Isto porque as mulheres estão na linha de frente da crise da Covid-19 como profissionais de saúde, cuidadoras, inovadoras, organizadoras comunitárias e algumas das “líderes nacionais mais exemplares e eficazes” no combate à pandemia.
Para as dirigentes da ONU Mulheres, a crise destacou tanto a centralidade de suas contribuições quanto os fardos desproporcionais que as mulheres carregam.
Na Câmara dos Deputados, a bancada aprovou projetos relacionados ao combate à pandemia e seus efeitos econômicos e sociais. Entre eles destacam-se:
- Combate e prevenção à violência doméstica se torna serviço essencial;
- Liberação da telemedicina, em caráter emergencial, enquanto durar a crise;
- Ajuda de R$ 3 bilhões ao setor cultural;
- Medidas para prevenir a disseminação da Covid-19 entre povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais;
- Utilização de recursos parados em contas de estados e municípios para o combate à pandemia.
A bancada feminina também teve atuação determinante para a garantia de duas cotas do auxílio emergencial para mulheres chefes de família. A regra foi incluída no projeto que criou o auxílio emergencial e definiu quem teria direito ao benefício.
A deputada Soraya Santos (PL/RJ), ex-coordenadora da bancada feminina e ex-primeira-secretária da Mesa Diretora da Câmara, disse que essa crise na saúde pública em nível mundial trouxe à tona o trabalho “silencioso e cuidadoso” das mulheres na ciência, não apenas contra a Covid-19, mas também outras doenças, como a microcefalia.
Sobre o Dia Internacional da Mulher, a deputada lembrou que, antigamente, só se votavam projetos defendidos pela bancada feminina no dia 8 de março. Quando ela foi coordenadora da bancada, disse que estendeu essas votações para o mês de março, o mês de outubro e o de novembro. Em março, eram votados temas gerais relacionados aos direitos das mulheres. Em outubro, que é o mês voltado para o combate ao câncer, eram votados projetos relacionados à saúde das mulheres. Em novembro, há o movimento chamado 16 dias de ativismo, em que são votados projetos contra a violência de forma geral e também a violência relacionada a gênero.
Fonte: Câmara dos Deputados.