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O vice-prefeito de Fortaleza, Moroni Torgan (DEM), foi o convidado do debate desta quinta-feira (13) entre os cinco pretendentes do PDT à Prefeitura da Capital. A participação especial de Moroni se deveu porque o tema em discussão foi: “Cidadania, Proteção e Segurança Social Municipal”, debate mediado pela Delegada Martha Rocha, deputada estadual do PDT no Rio de Janeiro.

Moroni abriu o evento expondo o carro-chefe da Segurança Pública da Prefeitura: as torres de observação 24 horas instaladas na cidade, com blindagem que suporta até tiro de fuzil, dentro do Programa Municipal de Proteção Urbana.

O vice-prefeito pediu que os fortalezenses escolhessem, nas eleições deste ano, pessoas comprometidas com o que está dando certo na gestão da Capital para acelerar as mudanças implantadas pelo prefeito Roberto Cláudio (PDT). Ele ainda teve tempo para falar do trabalho desenvolvido pelo filho, Mosiah Torgan, nos espaços de cidadania do município.

Mais uma vez o Governo de Jair Bolsonaro foi criticado pelos pedetistas e acusado de equivocado, ausente, de não cumprir com o mister constitucional, de não entender de administração pública e de gestão, e ter extinto o Ministério da Segurança Pública. “E tem representantes dessa mesma estirpe, da mesma laia, aqui em Fortaleza. Trazendo pânico, organizando motim, querendo administrar Fortaleza, só se for para resolver a vida da turma deles. Pensando no povo é que não estão”, atacou o pré-candidato Samuel Dias.

O vice-prefeito de Fortaleza indagou o por quê da existência da Escola Superior de Guerra. Ele sugeriu uma Escola Superior de Segurança Pública. Perguntou sobre o projeto de criação do arquivo biométrico, do arquivo de DNA de criminosos, pelo menos da população encarcerada. Moroni disse que enviou essas ideias o presidente Bolsonaro e aguarda resposta.

Deputada Delegada Martha Rocha criticou a extinção do Ministério da Segurança Pública e indagou sobre o projeto do Sistema Único de Segurança Pública que não avançou no governo Bolsonaro. “Não houve nenhuma ação no sentido de formatar uma política nacional de segurança pública”, pontuou.

A segurança pública em Fortaleza foi abordada pelos pretendentes do PDT a prefeito, de maneira preventiva: educação para todos, saneamento, urbanização, pavimentação, iluminação, emprego e renda, etc.

As propostas feitas mais diretamente foram: transformar a Guarda Municipal em Polícia Comunitária, mediadora de conflitos; construir uma sede própria e uma academia para a Guarda Municipal; criar quiosques de cidadania; comprar mais drones para auxiliar no monitoramento; aumentar o efetivo com a realização de concurso público.