Arte: Patriota.

O Patriota (antigo PEN) em Fortaleza, depois de perder os dois vereadores eleitos em 2016, quer recuperar as cadeiras na Câmara Municipal nas eleições deste ano.

Quem está à frente desse trabalho é o veterano em organização partidária, o ex-vereador Samuel Braga, presidente estadual da sigla; e o suplente Fernando FF (José Fernando Pereira Lima), presidente da executiva municipal.

O partido montou uma chapa com 60 pré-candidatos a vereador, esperando conseguir 60 mil votos, e eleger, novamente, dois parlamentares. Mas Samuel Braga acredita numa grande abstenção, devido ao medo do eleitor de comparecer às urnas por causa do contágio do coronavírus, e, com isso, o quociente eleitoral deverá cair.

O dirigente partidário projeta em 27 mil votos o quociente para as eleições deste ano. Em 2016 foi de 29.200 votos.

Em 2016, o PEN (hoje Patriota), concorreu sozinho para vereador na Capital e conquistou 47.111 votos (nominais e de legenda). Fez duas vagas que foram ocupadas por Marta Gonçalves (6.685 votos) e José Freire (6.598 votos). Durante o mandato, Dona Marta migrou para o PL e José Freire para o PSD.

Também nesse período, o PEN (51) se fundiu com o PRP (44), mudou de nome, virou Patriota, e incorporou nos seus quadros mais dois vereadores da Câmara Municipal: Emanuel Acrízio e Marília do Posto, que já abandonaram o partido. Emanuel foi para PP e Marília para o PSB.

“A nossa estratégia foi montar uma chapa com pré-candidatos com potencial médio de alcançar 3 mil votos e trabalhar o voto de legenda, o número 51”, diz Samuel Braga, lembrando dos 10% de votos exigidos, no mínimo, com relação ao quociente, para o candidato conseguir ser considerado eleito.

Fora da Capital, o Patriota participará das disputas eleitorais fazendo dobradinha com o PL em Itaitinga, Nova Russas, Paracuru, Paraipaba, Eusébio e Aquiraz.