Mauro vai conversar com Secretário da Previdência. Foto: Assembleia Legislativa

Mauro Filho (PDT), Secretário de Planejamento do Estado do Ceará, por ter sido eleito deputado federal, nas eleições do ano passado, deixará a secretaria no dia 31 de janeiro para assumir o seu mandato, por um período mínimo de quatro meses, quando licenciado do mandato, deverá voltar ao comando do Planejamento estadual. Hoje, a coluna política do jornal O Estado de S. Paulo, diz que Mauro terá um encontro com o Secretário da Previdência, Rogério Marinho.

Segundo a nota, Marinho quer conversar “com Mauro Benevides Filho, coordenador da campanha de Ciro Gomes à Presidência e deputado, para facilitar a tramitação na Câmara (do projeto do Governo Bolsonaro). Dos três pilares defendidos por Benevides, dois estão alinhados com o governo”. Mauro confirma o encontro com o auxiliar de Bolsonaro, na próxima semana, mas não adianta quais são os dois “pilares” do projeto do candidato Ciro Gomes, defendido por Benevides, como coordenador da área econômica da campanha de Ciro, estão no projeto da Reforma Previdenciária de Bolsonaro, que vai ser encaminhado ao Congresso.

A propósito, a decisão de Mauro Filho de ficar os próximos quatro meses no exercício do mandato de deputado federal, preocupa o primeiro suplente da coligação, Aníbal Gomes (DEM), pois ele teme que Mauro fique empolgado de tal forma com as discussões das questões econômicas, que permaneça no cargo por mais tempo que o projeto, atrasando a convocação do suplente, no que Aníbal tem razão.

Mauro é um nome nacional na área da economia, desde a segunda disputa presidencial de que participou Ciro Gomes, quando ele desempenho função idêntica, embora menos abrangente que a da campanha do ano passado, tem sido chamado a falar sobre problemas econômicos nacionais. Agora, depois da última eleição, ele passou a ser mais requisitado ainda, e, com a perspectiva de o Congresso ter que decidir sobre várias propostas de mudanças na Economia nacional, por certo, ele tenderá a ficar mais tempo na Câmara, mantendo a equipe, que acaba montar, tocando o Planejamento do Estado.