Governo terá de contornar descontentamentos. Foto: Agência Câmara.

Após o presidente Jair Bolsonaro (PSL) dar sinal verde para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), organizar e encaminhar para ele os pedidos de nomeações para o segundo escalão do governo nos Estados, durante um encontro dos dois realizado ontem (9), no Palácio do Alvorada, o que está preocupando agora a força-tarefa pró-reforma da Previdência é a bancada evangélica na Casa.

A bancada tem se comprometido com a aprovação do pacote antiviolência do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, mas o posicionamento não se repete sobre a reforma da Previdência. Os evangélicos na Câmara estão descontentes com a falta de interlocução e de espaço no Esplanada e já começaram a criticar abertamente o próprio presidente.

Críticas nas redes sociais

Na sexta-feira (8), em sinal do descontentamento com o Palácio do Planalto, o deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP) usou o Twitter para afirmar que a “comunicação está péssima” e foi além: “quando o governo resolve governar sozinho, se torna um gigante com pés de bar”. Já o deputado Sóstenes Cavaltante (DEM) afirmou que o governo “só dialoga com os militares e com os filhos”, também via Twitter.