Enquanto a paz se incomoda, se contorce e se agita com o alvoroço das ruas, seja no Chile dos Andes, do Condor, do Vale Nevado ou no Peru de Machu Pichu ou nas incertezas da Argentina, sem saber se muda os passos do Tango, namorando a habañera cubana e a milonga, mergulho nas imagens pacíficas de lugares por onde andei e que não estão nos postais turísticos.
Chamou-me a atenção o casal de namorados abrigados no universo particular de um guarda-chuva cúmplice para trocar um beijo sem pressa na escadaria de uma das ruas estreitas de Firenze. E de lá, me transporto para outro abraço, esse sem compromisso com o pudor do mundo e faz, ali mesmo, em uma rua de Lisboa, sua confissão silenciosa de amor. O amor está no ar ou em um simples banco anônimo bem pertinho da Torre de Pisa, na Itália.
Texto e Fotos::
A.Capibaribe Neto
Especial para o Blog do Edison Silva.
