Cláudio Pinho levou o tema à sessão plenária desta quinta-feira (4). Foto: Alece

O deputado Cláudio Pinho (PDT) reclamou da situação da merenda escolar em uma escola profissionalizante do Governo do Estado localizada no Município de São Gonçalo do Amarante. Em seu pronunciamento na Assembleia Legislativa, o parlamentar lembrou que essa não é a primeira vez que isso aconteça e voltou a solicitar medida que mude este quadro para evitar problemas à saúde aos estudantes.

“Estavam servindo tapuru, essa nova proteína, para os adolescentes. Se fosse em Fortaleza, os colegas estariam dizendo que a culpa era do prefeito Sarto. Eu poderia dizer que a culpa de estarem servindo tapuru é do governador do Estado? A culpa imediata não é do governador, mas não pode é penalizar o estudante”, reclamou.

Ele defendeu que a Casa, assim como a Secretaria de Educação devem tomar providências para evitar que esse tipo de situação volte a ocorrer. Conforme lembrou, problema semelhante ocorreu em escola de Fortaleza e agora está acontecendo em São Gonçalo do Amarante.

Para Felipe Mota (UB), esse tipo de situação é um desrespeito com os alunos e até com professores, que também se alimentam da comida fornecida pelo Estado. “Eu sei que existem vários problemas e já vi isso. Mas na hora em que acontece, a gente tem que ter uma resposta no Ceará inteiro. Chegou a hora de olhar em todo o Estado e trazer uma solução, com transparência. Porque se deixar uma vez, daqui a pouco vai ter tapuru, barata, tudo dentro. Porque as pessoas são muitas vezes obrigadas a fazerem isso pela fome”, disse.

Problemas

Queiroz Filho (PDT) lembrou que o Estado do Ceará é uma referência na qualidade da Educação, mas que isso pode ser destruído muito rapidamente. “Está faltando o Governo chegar junto do que é a marca do Estado para não acabar com essa que é a melhor marca do Estado. É um absurdo isso o que estamos vendo hoje”, pontuou.

Cláudio Pinho afirmou que vai encaminhar a denúncia para a Secretaria de Educação, ressaltando que problemas na área estão se acumulando.”Não é a primeira vez. Já disseram que iriam trocar os fornecedores e não o fizeram. Esse caso é lamentável, assim como o não pagamento dos precatórios no dia 1º de abril”.