De Assis Diniz rebateu falas de Cláudio Pinho. Foto: ALCE

Líder do PT na Assembleia Legislativa, o deputado De Assis Diniz rebateu críticas feitas por Cláudio Pinho (PDT), insinuando que o Partido dos Trabalhadores poderia estar cometendo “violência de gênero” caso não escolha Luizianne Lins ou Larissa Gaspar como candidata da sigla para a disputa em Fortaleza. Rebatendo o colega, o petista apontou misoginia em 2022 contra a então governadora Izolda Cela.

Pedetista fala em machismo dentro do PT devido discussão sobre nome para disputa à Prefeitura de Fortaleza

Segundo o petista, houve informação equivocada por parte de Pinho, visto que durante o pleito de 2022 havia acordo de como seria a transição de quem seria o candidato. “Não é verdade que há algo a se comparar o processo de 2022 com o de 2024. Até porque em 2022 foi praticado violência de gênero, misoginia. A exacerbação, o projeto pelo poder. Foi isso o que norteou as rupturas”.

Conforme informou, o PT defendeu a todo o momento, em 2022, uma candidatura do PDT antes da ruptura entre as legendas. “Fizeram violência de gênero contra a Izolda Cela. O PT está dentro de seu processo eleitoral. Estamos debatendo. O PT é democrático e terá encontro para definir sua candidatura. Evidentemente, ao longo de todas as eleições, nós discutimos amplamente”.

Ele apontou ainda que outros partidos definem seus quadros tirando “carta da manga”, enquanto que no PT a base é quem escolhe. “Um partido estruturado, que prevalece abase orgânica, tem o direito de dizer qual o melhor, taticamente, para aquela conjuntura. E é isso o que vamos fazer em Fortaleza”.

De Assis apontou,ainda, que houve acordo sobre a candidatura pedetista ainda em novembro de 2021. Sobre o PT, ele apontou que das últimas cinco eleições em Fortaleza a deputada federal Luizianne Lins foi a candidata em quatro vezes.

“Quem não conhece com o PT funciona não pode star fazendo gracinhas a cerca de decisões internas do PT” – (De Assis Diniz)

Em resposta ao petista, Queiroz Filho, do PDT, disse não concordar quando De Assis fala sobre misoginia na escolha do nome pedetista e pediu respeito às decisões internas da sigla. “Porque daqui a pouco posso dizer a mesma coisa sobre a ex-prefeita Luizianne. A candidata em Sobral será a vice, que é do PT? Ao passo que vossa excelência diz, me dá o direito de também falar”.

Cláudio Pinho, por sua vez, em resposta, disse que não falou que o PT cometeu violência de gênero, mas fez um questionamento caso Luizianne ou Larissa Gaspar não fossem escolhidas como candidatas da sigla petista. Em resposta, Diniz apontou que o pedetista fez uma pergunta querendo afirmar o que foi dito.