Na plenária de terça-feira (06), Pinho foi repreendido pelo presidente da Casa após levar o assunto à tribuna. Foto: ALCE

Apesar de ter sido repreendido pelo presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão (PT), em sessão ordinária realizada na terça-feira (06), por ter abordado denúncia no Ministério Público Federal (MPF) contra um servidor da Casa relacionada a sua competência para exercer o cargo, o deputado Cláudio Pinho (PDT) retomou o assunto na plenária desta quarta-feira (07). De acordo com o parlamentar, seu posicionamento tem como único objetivo “fazer a defesa do parlamento”.

Na sessão de terça, o pedetista abordou a denúncia na tribuna do Plenário 13 de Maio e  solicitou à Mesa Diretora a avaliação do caso. “É um assunto que eu não quero entrar em detalhes e nem irei. Nós temos que ter muito cuidado ao falar da nossa Casa, de onde nós trabalhamos, onde nós produzimos as leis, mas cabe à Mesa Diretora tentar apurar e dar uma resposta à sociedade cearense”, disse na ocasião.

Sobre tal questionamento,o deputado Evandro Leitão ressaltou a competência da OAB-CE para dizer quem pode exercer a função de advogar. “Quem está apto para dizer quem pode ou não exercer a advocacia não sou eu e nem Vossa Excelência, mas sim o órgão que o fiscaliza, que é a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e a informação que obtive é que não há problema algum com esse servidor, que já está aqui há dois presidentes anteriores”, informou.

Na plenária de hoje, Pinho retomou o assunto sobre a denúncia de um servidor da Assembleia que estaria violando o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “Não é nada pessoal, mas a minha obrigação é fazer a defesa do Parlamento, e é isso que eu estou procurando fazer”.

O deputado Sargento Reginauro (UB) corroborou com o colega e disse que o caso envolvendo o servidor deve ser apurado. Ele mencionou que a denúncia foi apresentada por um cidadão ao Ministério Público Federal (MPF). Na mesma linha, o deputado Felipe Mota (UB) defendeu que a Mesa Diretora da Casa analise o caso para a segurança do Parlamento.