Proposta do parlamentar está em tramitação na Assembleia Legislativa. Foto: ALCE

O deputado Apóstolo Luiz Henrique (Repu) defendeu, em seu pronunciamento, a aprovação do projeto de Lei que dispõe sobre a instituição de uma campanha publicitária de conscientização sobre as consequências do bullying e cyberbullying. De acordo com o parlamentar, a ideia é exibir nas escolas públicas estaduais, municipais e particulares no início de cada período letivo propagandas que tem como objetivo conscientizar sobre as consequências sociais, psicológicas e criminais desse tipo de prática.

“A ação fala justamente de todo o prejuízo da violência física, agressões verbais, prejuízos psicológicos que humilham, intimidam e traumatizam crianças e adolescentes, nas escolas ou faculdades. Diante do mal que vemos até dentro das salas de aula, precisamos debater esse tema”, avaliou o deputado.

Apóstolo Luiz Henrique lembrou que já viveu momentos em que se sentia “intimidado” por colegas na escola. Ele também reiterou a necessidade da união de todos, famílias, poder público e políticos, na luta contra essa violência enfrentada por tantos jovens, sobretudo em instituições de ensino.

Executivo

O projeto do parlamentar institui a campanha publicitária de conscientização sobre as consequências do bullying e do cyberbullying, através da exibição de filme publicitário antes das sessões cinematográficas direcionadas ao público infantil e jovem e nas transmissões oficiais do Estado. O texto diz que o Poder Executivo, por meio de suas secretarias, buscará a execução da Lei, podendo buscar parcerias junto às organizações não governamentais e/ou empresas privadas.

“Um combate específico ao que se denominou bullying e cyberbullying, trará importantes e significativos avanços na proteção das vítimas, além da conscientização geral sobre essa prática nociva disseminada especialmente nos ambientes escolares e promoverá relevantes avanços na proteção das vítimas e na conscientização geral sobre essas práticas nocivas disseminadas especialmente nos ambientes escolares”, justifica o autor da proposta.