Decisão foi tomada durante assembleia geral realizada na manhã desta quarta-feira (07). Foto: Divulgação

Em assembleia geral realizada na manhã desta quarta-feira (07), os professores da rede municipal de Fortaleza decidiram pela suspensão das paralisações da categoria e optaram por prosseguir com protestos mensais ao longo do ano.

Levando em consideração que já foram garantidos o reajuste de 4,62% (3,62% em janeiro e o restante, mais 0,965%, aplicado a partir de junho), a incorporação de 5,5% da regência de classe ao salário base dos professores e o ajuste de 10% no auxílio alimentação, os educadores deliberaram pela criação de estratégias para dar continuidade às reivindicações de demandas não atendidas pela Prefeitura nesta primeira fase de negociações.

Foi elaborado um calendário de mobilizações com o objetivo de conquistar a total incorporação dos 14,5% restantes da regência de classe, assegurar licença-prêmio e anuênio para os professores aprovados no concurso de 2022, incluir os funcionários de escola no Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Educação, aplicar a CLT aos professores substitutos, alcançar o reajuste complementar de 7,64%, elevar o teto de isenção da contribuição previdenciária e reintroduzir cargos de técnicos em educação que foram eliminados em administrações anteriores.

Diante disso, a categoria firmou acordo com vereadores da Câmara Municipal de Fortaleza para que esses apresentem projetos de Indicação que possam ser analisados pela Prefeitura. A primeira proposta legislativa, que abordará a reintegração da licença prêmio e do anuênio para todos os servidores, começará a tramitar ainda nesta semana no Legislativo.

De acordo com a presidenta do Sindiute, Ana Cristina Guilherme, os professores de Fortaleza fizeram história e concluem a primeira fase da campanha salarial com a garantia do reajuste e outros direitos, que não teriam saído sem paralisação. “Juntas e juntos mostramos que somos a maior força sindical do nosso estado e talvez do nosso país. Vamos juntos, continuar mobilizados, todos os meses do ano, para conquistar todas as nossas reivindicações. Seguimos na resistência até a vitória final”, enfatiza a dirigente.