Avenida Paulista preenchida de manifestantes contra indicação de Dino a Suprema Corte brasileira. Foto: Reprodução/ FolhaPress

No último domingo (10) aconteceram manifestações em Brasília e na capital São Paulo contra a indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF). Os protestos também abordaram a morte de Cleriston Pereira da Cunha, o Clesão, na penitenciária da Papuda em 20 de novembro, na Avenida Paulista.

Estiveram no ato, os senadores Rogério Marinho (PL-RN), Magno Malta (PL-ES), Jorge Seif (PL-SC), Izalci Lucas (PSDB-DF), Eduardo Girão (Novo-CE) e Márcio Bittar (União Brasil-AC) e os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), André Fernandes (PL-CE) e Gustavo Gayer.

Um dos políticos que estive presente nas duas cidades foi o senador Magno Malta (PL-ES), ele afirmou que não receberá Dino em seu gabinete e ressaltou que não acredita que o atual ministro da Justiça “mude de postura” ao assumir o cargo de ministro do STF. Por isso, espera que o Senado rejeite a indicação.

O deputado federal André Fernandes, também participou dos protestos em Brasília, que não teve a adesão esperada, mas o parlamentar afirmou que a data ”vai ficar marcado na história como o início da queda dos tiranos do nosso país!”.

O senador cearense Eduardo Girão (NOVO) em discurso em São Paulo, disse que existe um desafio para enfrentar no dia 13 de dezembro e elogiou os manifestantes ao afirmar que os políticos respeitam a população que sabe se organizar, de forma ordeira e pacífica.

Girão fez um paralelo a data marcada para sabatina de Flávio Dino ao STF e de Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República, ao aniversário do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, pois ambas ocorrem no dia 13. Ele classificou a coincidência da data como um deboche: ”Vocês sabem porque eles marcaram para o dia 13? É o número daquele partido mas não é só isso não, é o aniversário do Alexandre de Moraes, isso é um deboche, um escárnio…”.

O parlamentar salientou que o ministro da Justiça Flávio Dino sonegou as imagens do dia 8 de janeiro, quando aconteceu os atos antidemocráticos que depredaram os prédios públicos em Brasília.

De acordo com o senador, o país vive uma guerra espiritual e pediu que todos rezem e orem para que não tenha um outro comunista no Supremo Tribunal Federal. ”Que o Estado democrático de direito seja respeitado os devidos processos legais. O Brasil está de cabeça para baixo, a gente sabe que a guerra que estamos vivendo não é uma guerra política, nem entre os homens, é uma guerra espiritual”.

Confira trecho da fala de Girão em São Paulo no último domingo (10):