Eduardo Bolsonaro comparou professores a traficantes / Foto: reprodução redes sociais

O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu prazo de 15 dias para que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), responda às acusações sobre o cometimento dos crimes de calúnia e difamação em razão do discurso em que comparou professores a traficantes de drogas.

O discurso ocorreu no dia 9 de julho deste ano, durante um ato em defesa da flexibilização do porte e posse de armas em frente ao Congresso Nacional, Eduardo Bolsonaro declarou que “não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime”, o deputado acrescentou que “talvez o professor doutrinador seja pior”.

A decisão foi tomada na queixa-crime (PET 11601) apresentada pela deputada Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP). O ministro acolheu pedido do Ministério Público Federal (MPF), para que as peças de outras duas petições sobre o mesmo ocorrido (PETs 11619 e 11690), sejam anexadas à queixa-crime apresentada pela deputada, de modo a unificar a análise dos fatos. As queixas foram apresentadas por sindicatos de professores e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee).

Fonte: Supremo Tribunal Federal (STF)