Deputados, Osmar Baquit e Julio Cesar Filho, passaram um bom tempo, na sessão desta quinta-feira da Assembleia, discutindo babaquice / Foto: Colagem Blog do Edison Silva / Alece

O deputado Guilherme Sampaio (PT) apresentou um requerimento, pedindo que os seus colegas aprovassem um voto de “repúdio” ao vereador Carlos Mesquita, que em pronunciamento na Câmara Municipal de Fortaleza, chamou os deputados estaduais cearenses de “babaca”. O pedido de Guilherme, depois de ponderações dos deputados Cláudio Pinho, Antônio0 Henrique e Sargento Reginauro, acatado por Guilherme, teve a expressão repúdio mudada para pedido de reconsideração. Antes da aprovação do requerimento, na nova versão, Mesquita já havia ocupado a tribuna da Câmara e pedido desculpas aos deputados.

Também antes da votação, dois audaciosos deputados; Júlio Cesar e Osmar Baquit, escracharam o vereador, como se eles fossem bons exemplos de parlamentares.  Baquit chamou mesquita de “imbecil desqualificado”, e Júlio Cesar chamou Mesquita de “criminoso e irresponsável”. Ambos, utilizando-se de um linguajar chulo, defenderam, sozinho a aprovação do requerimento, em defesa do respeito à Casa, embora eles próprios, não façam, por onde sejam respeitados.

Júlio Cesar, em discurso de campanha eleitoral, antes da discussão do requerimento de Guilherme, sem olhar para o seu umbigo, destratou todos os vereadores de Maracanaú, apoiadores do prefeito de lá, Roberto Pessoa, chamando-os de “calango”, por balançarem a cabeça para todas as propostas do prefeito, aprovando tudo, fazendo igual ao que ele, deputado Júlio Cesar, faz com os seus colegas governistas, em relação às matérias do governador Elmano de Freitas.

Guilherme Sampaio, que foi o autor do requerimento, sem dúvida, esperava a babaquice em que a questão foi transformada. E foi ele, também, quem encerrou à discussão, e ao fazê-lo fez questão de destacar sua amizade pessoal a Carlos Mesquita, destacando qualidades no vereador, ensinando uma lição para os dois deputados rudes (Júlio Cesar e Osmar Baquit). Adversários políticos não devem ser tratados como inimigos, mas com urbanidade, como todas as pessoas civilizados devem ser tratadas.

CORRIGINDO: Não foi Júlio Cesar quem chamou Carlos Mesquita de “criminoso e irresponsável”, e sim o deputado Osmar Baquit