Esta foto dos irmãos Cid e Ciro Gomes não reflete, hoje, a relação pessoal de ambos, pois são inimigos

Qualquer intervenção do PDT nacional relacionada ao partido no Ceará, por questões de atenção e respeito a Ciro Gomes, só será oficializada com o aval dele, vice-presidente nacional da agremiação, Ciro, está gostando do que o PDT está fazendo com o irmão que hoje é o seu primeiro inimigo. Cid está sendo humilhado pela direção nacional, mas não tem coragem de deixar o partido, a não ser quando for defenestrado, também da liderança no Senado, onde goza de algumas mordomias e tem uns cargos para os afilhados.

Cid, como detentor de mandato, eleito como majoritário, tem o direito de trocar de partido, quando bem entender, sem sofrer as consequências da Lei da Fidelidade partidária. Os prefeitos e governadores, assim como presidente da República, também têm o mesmo privilégio, negado a vereadores e deputados. Portanto, ele só experimenta a humilhação, por se apegar a alguma coisa menos nobre ao líder que ele foi.

O senador mandou no Governo do Estado do Ceará por dezesseis anos ininterruptos. Oito anos ele próprio foi governador e nos oito seguintes ele mandava, sem qualquer restrição, por que Camilo Santana foi escolhido para sucedê-lo, por ser obediente. Os políticos cearenses que tinham Cid como “o grande líder da política estadual”, podem confirmar esta assertiva. Eles procuravam o Cid, e não o governador Camilo ou a Izolda, para resolverem os seus problemas. E Cid resolvia com uma ligação telefônica para secretários do Governo.

O ex-governador queria ter o seu nome ao lado dos grandes políticos cearenses, que foram governadores deste Estado, no último século, mas não está conseguindo chegar no patamar em que estão Virgílio Távora e Tasso Jereissati. Cid parece estar com a mente obnubilada, por isso, no comentário aqui feito no início deste mês,, conclamamos os seus amigos a ajudarem para que volte a ter equilíbrio emocional e o discernimento político tão necessários ao verdadeiro líder político.

O PDT cearense, como a história política nacional mostra, já se tornaria um partido nanico com o resultado negativo da eleição estadual de 2022. Foi assim com o PSDB e outras agremiações. Mas a vaidade, a soberba e prepotência do senador Cid, antecipou o nanismo, mesmo o partido ainda tendo como filiados muitos vereadores, prefeitos e deputados, só por imposição legal, pois de fato todos já estão ligados ao PT do governador Elmano de Freitas.

No dia 2 deste mês de outubro, nós falamos do minguar do PDT cearense, chamando a atenção dos amigos do senador Cid Gomes, já no título do comentário: Cid caminha para o ostracismo maculando sua imagem. Os amigos poderiam ajuda-lo. Ele ainda pode ser útil ao Ceará. Começamos o artigo dizendo que “O PDT, desde o desentendimento na formação de sua chapa para disputar o Governo do Estado, no ano passado, a cada dia torna-se menor. E regride com alguns dos seus apequenando-se  tanto que apagam o brilho que tiveram efemeramente. O encontro do diretório estadual do partido, sexta -feira (29), mas pareceu um aglomerado de pessoas desconhecidas e de qualificação menor, tantos foram os momentos de deseducação e de agressões pessoais diretas e indiretas.