Romeu Aldigueri respondeu a falas feitas por Cláudio Pinho sobre situação atual do PDT no Ceará. Foto: ALCE

Líder do Governo Elmano de Freitas na Assembleia Legislativa, o deputado Romeu Aldigueri (PDT) usou a tribuna do Plenário 13 de Maio para fazer críticas à atitude da direção do Partido Democrático Trabalhista que destituiu o diretório estadual e instalou uma comissão provisória no lugar. De acordo com ele, a ação foi de “tirania”, e segundo disse, a sigla pedetista perderá 95% da representação partidária e de prefeituras que possui atualmente. Uma decisão liminar de hoje (10), suspende os efeitos da extinção do diretório estadual do partido.

“É vexatório o que fizeram com o PDT do Ceará. Isso não existe. Fizeram um ato de tirania, de ditadura. Do jeito que vai, vão perder 95% dos deputados, 95% dos prefeitos, porque estão perseguindo e discriminando todos”, apontou.

Segundo ele, o mandato interino de Cid Gomes na presidência do partido seria até dezembro deste ano, quando o partido reconduziria, por unanimidade, André Figueiredo à presidência da sigla. Nos últimos meses, conforme disse, o senador se reuniu ordinariamente, investiu R$ 400 mil no partido e fazia uso da democracia interna.

“Respeito a posição de cada colega. Eu me sinto discriminado pelo partido há muito tempo. Não foi só o Evandro Leitão (presidente da Assembleia) que não recebeu R$ 1. Se pegou uma senha partidária e colocou os 84 membros sem validade, só porque estávamos convocando reunião do diretório. Fizemos isso só porque foi retirado o presidente interino do partido. O Cid é um democrata, conversa com todos, quer ouvir a todos. E fez democracia no partido. O PDT virou nanico, não cabe dentro de um fusca”, atacou.

“Foi feita uma intervenção desmoralizando 84 membros. Dei quase 2 mil votos ao André em Granja, sem ele ter ido um dia lá sequer” – (Romeu Aldigueri)

Outro que se posicionou sobre o tema foi o deputado Marcos Sobreira, que foi indicado para a vice-presidência interina do partido há menos de um mês. Segundo ele, membros do PDT estariam tentando, propositadamente, “implodir o partido e ficar uma minoria”. Ele afirmou que pensa no partido grande, com maior bancada de parlamentares e maior número de prefeitos.

“Lutarei para que o PDT continue grande e com lideranças. Não há liderança capaz de unir o PDT, com exceção do senador Cid Gomes”, afirmou Sobreira.

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