Carmelo Neto disse que ministro queria “reescrever” a história recente do Brasil. Foto: ALCE

O deputado Carmelo Neto (PL) não gostou da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Tofolli, que anulou as provas obtidas no acordo de leniência firmado pela empresa Odebrecht que envolvem uma série de políticos e partidos. O parlamentar lamentou o que ele chamou de tentativa de “reescrita da história”, diante os fatos ocorridos na política brasileira nos últimos anos, através da Operação Lava Jato.

“Gostaria de lamentar que a história do Brasil esteja sendo reescrita com a pior das canetas, a pior das tintas, que é tinta da injustiça e da impunidade. Será que os 300 acordos de delação e leniência não foram suficientes?” questionou Carmelo Neto.

O parlamentar lembrou que mais de R$ 1 bilhão foram devolvidos pela Suíça ao Brasil e isso, segundo a decisão do ministro do STF, não valeu como prova. “É inacreditável saber que essa decisão vem da corte suprema do País, que é o Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão do ministro Tofolli é um recado claro de que o crime compensa”.

“Espero que o povo brasileiro esteja vendo isso. Somos testemunhas do maior malabarismo político já visto no País” – (Carmelo Neto)

Bolsonarista convicto, o parlamentar também lembrou o atentado a faca que o ex-presidente Jair Bolsonaro sofreu quando das eleições de 2018. Ele voltou a questionar quem teria mandado matar o líder político. Segundo ele, o atentado representa “o ódio e violência de um partido de esquerda”.

Ainda em seu pronunciamento, Carmelo Neto  lembrou que Ana Moser foi mais uma ministra do Governo demitida pelo presidente Lula. “Já caiu a ministra do Turismo e agora cai mais uma mulher do Governo que prometia dar espaço para valorizar as mulheres. Enquanto isso, o ministro Juscelino Filho, que é investigado por desvio de verbas públicas, ainda permanece no atual Governo”.