Lúcio Bruno tem se notabilizado como um dos principais críticos da gestão do governador Elmano de Freitas. Foto: CMFor

O vereador Lúcio Bruno (PDT) tem se apresentado na Câmara Municipal de Fortaleza como um dos principais críticos da gestão do governador Elmano de Freitas. Na manhã desta quarta-feira (03), o parlamentar afirmou que o Governo do Estado não estaria repassando recursos para o tratamento de câncer na Capital cearense e criticou o período estipulado pelo Executivo Estadual para pagamento do piso dos professores.

Na avaliação do pedetista, desde que o governador assumiu o Governo do Estado houve um corte de 100% no orçamento repassado para o tratamento de oncologia. Segundo ele, 50% dos atendimentos do Centro Integrado de Oncologia de Fortaleza é feito para moradores da Capital e os outros 50% de pessoas oriundas do Interior do Estado.

“Esses 50% que recebiam repasse do Governo do Estado e desde janeiro que o Governo não repassa R$ 1 para o Crio. E por conta disso tem uma fila imensa. Câncer é vida e se não tratar, a pessoa morre. Estamos agravando alguns casos que não haveria necessidade de cirurgia e aquelas que tinham necessidade o atendimento não está acontecendo”, afirmou.

“Ele está na contramão do que prometeu na campanha. O CRIO e o ICC pararam de receber a verba para tratamento do câncer. E a Prefeitura continua fazendo seu papel. Ainda passa 30% a mais para atender 80% da demanda. De 100% da demanda, 80% é bancado pela Prefeitura e os 20% do Governo do Estado estão cancelados”, acusou Bruno.

“A eleição já passou, já teve a festa. Agora é hora de trabalhar e o povo não tem como esperar mais. Repasse o que tem que ser repassado, e se por acaso a Prefeitura não executar, cobre. Agora só pode cobrar quando está fazendo a sua parte, que não é o seu caso, governador. Por favor, deça do palanque, vamos trabalhar”  – (Lúcio Bruno)

O vereador também criticou a sanção por parte do governador da legislação que versa sobre o piso dos professores do Estado. Segundo ele, havia uma promessa da gestão de que o retroativo dos profissionais do ensino médio seria em janeiro e os demais a partir de junho. Segundo disse, agora o pagamento deve ser realizado até o final de 2024.

“Então, quer dizer que os professores que têm o nível médio, que a partir de julho receberão o piso nacional, mas o retroativo o Governo terá até o final do próximo ano. E estamos falando aqui do Governo do PT, do candidato do ministro da Educação. Isso é um desrespeito com a  nossa educação. Como a Apeoc celebra esse ganho? Que ganho é esse?”, criticou.