Assembleia legislativa 123

O parlamentar ressaltou que já propôs, em diversos momentos, a realização de seminários e encontros para discutir o tema na Assembleia Legislativa, por avaliar que se trata de algo indispensável / Foto: Blog do Edison Silva

Tema de diversos discursos do deputado Fernando Hugo (PSD) em legislaturas passadas, a reforma política voltou a ser assunto debatido pelo parlamentar, no Plenário da Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (16). O parlamentar citou problemas no sistema partidário e eleitoral do País e defendeu os deputados do Partido Liberal (PL) que correm o risco de perderem seus mandatos devido a irregularidades durante as eleições do ano passado.

Ele voltou a defender a realização de um seminário para discutir o tema no Legislativo Estadual, pois diz tratar-se de uma discussão indispensável para a vida política do Brasil. “Na última vez que propus esse debate, reunimos aqui congressistas que tinham sede de fazer uma política séria, antes, durante e depois das eleições, mas infelizmente essa discussão não avança”, lamentou.

“Se realizam encontros, debates, seminários, se levam cartas de apresentação a Brasília e nada se resolve. É ultrajante a forma como se faz eleição no Brasil e deprimente como se manifesta a legislação eleitoral” – (Fernando Hugo)

Hugo voltou a dizer que a reforma política, partidária e eleitoral é mais importante do que a reforma administrativa ou outras que estejam na fila do Congresso Nacional e deveria ser considerada prioritária no debate político do Brasil. Sérgio Aguiar (PDT) corroborou com o deputuado e disse que a Justiça Eleitoral do País não é especializada e esse tema merece ser discutido.

“Não temos partidos ideologicamente fortes, muito menos capazes de dar oportunidade a todos os que militam na sociedade. O fato é que a Justiça Eleitoral no Brasil não é especializada, o que merece ser discutido”, destacou Sérgio Aguiar.

Ainda segundo Fernando Hugo, a decisão do TRE se deu dentro do que textualiza a Lei, “mas uma interpretação de ponta de rua”. “Qual a culpa que o vereador do partido x tem de, em ter sido eleito no município y, e, de repente, porque o presidente do seu partido não enquadrou o quantitativo de cota de gêneros, não fez a prestação de conta certas… Eu não estou tomando posição. Eu não aguento mais ouvir a zoada de (deputada) Silvana, minha irmã. São coisas desse tipo que fazem com que a reforma política tenha urgência”, defendeu.