David Miranda foi vereador no Rio de Janeiro pelo Psol de 2017 a 2019, em seguida foi eleito para a Câmara dos Deputados (2019-2023). Foto: Reprodução

O ex-deputado David Miranda (RJ) morreu nesta terça-feira (9) no Rio de Janeiro aos 37 anos. Ele estava internado desde agosto de 2022 para tratar inicialmente de uma infecção gastrointestinal. Infecções sucessivas progrediram para um quadro de septicemia.

“É com a mais profunda tristeza que eu anuncio o falecimento do meu marido, David Miranda”, tuitou Glenn Greenwald nesta manhã.

Colegas de partido de Miranda lamentaram o falecimento do parlamentar. “David Miranda foi um parlamentar combativo, que ajudou a ecoar pelo Brasil a causa LGBT. Fará muita falta”, tuitou o deputado Guilherme Boulos (SP).

“Jovem, inteligente, cheio de garra, uma perda inestimável! Meus sentimentos às pessoas amigas, aos filhos e à família”, postou o deputado Ivan Valente (SP).

O presidente Lula também lamentou a morte do deputado no Twitter. “Um jovem de trajetória extraordinária que partiu cedo demais.”

Perfil

David Miranda foi vereador no Rio de Janeiro pelo Psol de 2017 a 2019, em seguida foi eleito para a Câmara dos Deputados (2019-2023). No ano passado, em meio à sua internação, ele precisou retirar sua candidatura à reeleição.

Na Câmara ele integrou as comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Cultura; e de Legislação Participativa. Ele também fez parte da comissão externa que acompanhou as investigações das queimadas em biomas brasileiros e da comissão especial que analisou o Projeto de Lei 1095/19, que originou a lei que aumentou a punição para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar cão ou gato (Lei 14.064/20).

Miranda foi coautor de dois projetos que buscaram amenizar os impactos da pandemia:
– Projeto de Lei 1075/20, que deu origem à Lei 14.017/20, que destinou R$ 3 bilhões para amenizar os impactos da pandemia de Covid-19 no setor cultural;
– Projeto de Lei 1665/20, que deu origem à Lei 14.297/22, que reforçou as medidas de proteção aos entregadores de aplicativos.

Fonte: Agência Câmara