Registro da reunião ocorrida ontem (17): senadora Augusta Brito (PT), ministro Alexandre Silveira, senador Cid Gomes (PDT) e o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT). Foto: Reprodução/ Twitter

Na última segunda-feira (17), o governador do Estado do Ceará, Elmano de Freitas (PT) esteve em Brasília em reunião com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O encontro aconteceu com a presença de representantes da empresa Fortescue, além dos senadores cearenses Cid Gomes (PDT) e Augusta Brito (PT).

Segundo o governador, entre as metas com o ministério está previsto uma linha de transmissão de energia entre o estado do Ceará e o Rio Grande do Norte. ”Conversamos sobre as licenças necessárias para viabilizar a produção de energia off shore no nosso estado. A intenção é consolidar o Hub do hidrogênio verde no Ceará. Tratamos também sobre a linha de transmissão de energia que vai passar pelo Ceará e Rio Grande do Norte”, publicou o petista.

De acordo com Elmano esses acordos tornam o nordeste brasileiro ainda mais atraente para empresas que pretendem se instalar na região para desenvolver energias renováveis e comercializá-las a um custo menor.

Vale ressaltar que a reunião acontece depois da viagem de Elmano, junto com a comitiva de Lula, à China onde três acordos sobre energias sustentáveis foram assinados entre o país asiático e o estado cearense.

O primeiro acordo assinado foi com o Grupo Mingyang Smart Energy para investimento e implantação do Centro de Tecnologia e Reparo de Aerogeradores no Estado do Ceará. O documento prevê a instalação de uma planta piloto de energia eólica offshore, além da produção de amônia e hidrogênio verde em território cearense.

Já com a empresa Spic, o acordo assinado garantirá a realização de estudos de viabilidade de projetos na produção de energia eólica onshore e offshoresolar, hidrogênio azul verde e combustíveis dentro do Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

O terceiro acordo assinado foi com o grupo Gansu Science & Technology Investment, que tem como objetivo incentivar o desenvolvimento comum de ambas as partes, por meio de consultas amigáveis e de acordos de princípios básicos de partilha de recursos, vantagens de complementaridade, cooperação ”ganha-ganha” e desenvolvimento coordenado.