Ciro Gomes esteve na convenção do diretório municipal do PDT de Fortaleza. Foto: Miguel Martins

O ex-candidato a presidente da República, Ciro Gomes, retornou às suas atividades públicas e políticas, na manhã deste sábado, durante convenção partidária do PDT. No encontro, o pedetista defendeu a taxa do lixo do prefeito Sarto, que foi aprovada no ano passado pelos vereadores da Câmara Municipal de Fortaleza.

Logo que iniciou seu pronunciamento, Ciro Gomes destacou o trabalho do prefeito Sarto, que ele chamou de “histórico”, e disse que o chefe do Poder Executivo da Capital cearense está sendo “perseguido” e não tem tido ajuda. “Ele vai fazer ainda mais”, apontou o líder pedetista.

De acordo com ele, a taxa do lixo é uma obrigação da Lei Federal do Marco do Saneamento Básico, que foi aprovado pelo Congresso Nacional e vale para todo o Brasil. “Ela obriga todas as cidades grandes a ter uma taxa de lixo e o prefeito que não cumprir, a cidade vai ser punida e não vai poder receber dinheiro da Caixa e do Banco Mundial”, apontou.

“Imposto é coisa ruim, por isso que é imposto e não é dado. Ninguém gosta. A gente paga e fiscaliza para ver se está sendo aplicado. Infelizmente os impostos vem e os impostos devem ser justos” – (Ciro Gomes)

Ainda segundo ele, a oposição ao Governo Sarto estaria querendo enganar a generosidade do povo. “O Sarto, obrigado a fazer a Lei, tirou 70 de cada 100 famílias da obrigação de pagar. Vocês vão ver que a maioria não vai pagar nada. E quem vai pagar é quem tem a casa melho”.

O líder pedetista também afirmou que mora em apartamento na Praia de Iracema e que paga R$ 2,7 mil por mês de condomínio e a Prefeitura vai cobrar R$ 1,2 mil da taxa de lixo. “Precisamos ajudar os vereadores e vereadoras que tiveram coragem de enfrentar a demagogia, a mentira, a enganação. e ajudar o Sarto”, defendeu.

Ciro disse também que o prefeito Sarto tem gastado R$ 300 milhões com lixo, recurso que poderia, segundo ele, estar sendo direcionado para outras áreas como na Educação, Saúde e Geração de Emprego. “É justo tirar do filho do pobre que precisa de escola, uma dona de casa doente que precisa posto de saúde? É justo tirar esse dinheiro?  Como que  a gente resolve a Saúde, a Edcação, a Segurança?“, questionou.