Segundo Eudes, o presidente da Assembleia, Evandro Leitão, e o governador Elmano garantiram que seus correligionários não ficariam desamparados. Foto: Reprodução/Instagram

Durante sessão ordinária na Câmara Municipal de Fortaleza, na manhã desta terça-feira (28), o vereador Eudes Bringel (PSB), que recentemente deixou a base governista do prefeito Sarto, voltou a falar sobre perseguições e retaliações que teriam ocorrido contra ele após votar contra a taxa de lixo. O parlamentar confessou, ainda, que o governador Elmano de Freitas e o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão (PDT), garantiram emprego para aliados que foram exonerados da Prefeitura.

Em resposta ao pronunciamento da vereadora Estrela Barros (Rede), que anunciou saída da base do Governo Sarto, Bringel disse que o seu caso não foi diferente. Segundo disse, pessoas que tinham relação com seu mandato começaram a ser desligadas da gestão. “Se soubesse que tinha alguma ligação com o vereador Eudes Bringel, estava saindo. Para a gente ficou a preocupação de como as famílias seriam amparadas”.

Ainda de acordo com ele, a vereadora Estrela Barros teria se desesperado ao saber que perderia cargos na gestão e o deputado federal Luiz Gastão (PSD) teria garantido a ela que empregaria todos seus correligionários demitidos da Prefeitura. “Da mesma forma aconteceu com a gente. Quando recebemos a informação de que as pessoas estavam sendo desligadas, tivemos uma conversa com o governador Elmano, com o presidente da Assembleia, (Evandro Leitão), nosso amigo, e fomos bem acolhidos, tranquilizados. Que todos que estavam conosco não ficariam desamparados”, disse.

Ainda de acordo com o que revelou Bringel, alguns de seus correligionários, quando ao comunicar o desligamento da Prefeitura junto a seus superiores diretos, foram cooptados para fazer parte de grupo de outros vereadores e secretários. “Reunimos todo o grupo e isso não iria acontecer e assim foi feito”, afirmou.

“Lamentável o que está acontecendo. Se não olhar o que está escrito, a retaliação é grande. Vamos trabalhar para superar tudo isso aí. Se perseguições vão acontecer, já tem conversa em todo o canto” – (Eudes Bringel)

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