Elmano poderá contar em 2023 com um total de 43 bilhões e 900 milhões de reais. Acontece, porém que cresceram muito as despesas do Estado. Foto: Reprodução

Orçamento estadual para 2023, publicado ontem (27) no Diário Oficial, mostra a dificuldade que terá o Governo Elmano de Freitas,  já a partir de sua posse para equilibrar as contas públicas.

As despesas obrigatórias do Estado, para o primeiro ano do Governo são maiores que os recursos previstos pela arrecadação do Estado. Com certeza, Elmano terá de dar um freio em alguns gastos da administração estadual, não se descartando a possibilidade de demissão de contratados, o que não combina com a marca do PT.

A previsão orçamentária é de um gasto de aproximadamente R$ 17 bilhões com a folha de pessoal e os seus encargos, quase 40% de todos os recursos programados pela arrecadação para o decorrer do ano de 2023.

O Estado do Ceará pretende arrecadar R$ 36 bilhões, 472 milhões, 896 mil e 251 reais. Pretende ainda contratar empréstimo externo no montante de R$ 4 bilhões, 316 milhões, 296 mil e 692 reais, e ainda conta com a possibilidade de ter um superávit de 3 bilhões, neste ano. Assim, feito o empréstimo e se a arrecadação for realmente a prevista, Elmano poderá contar em 2023 com um total de 43 bilhões e 900 milhões de reais. Acontece, porém que cresceram muito as despesas do Estado.

Assim, são despesas obrigatórias: R$ 17 bilhões com pessoal, quase 40% de toda a arrecadação. R$ 10 bilhões de custeio da máquina, representado dentre alguns pontos por despesas com combustíveis, energia, comunicação e outras. Transferência obrigatória a municípios em que se inclui os 25% da arrecadação do ICMS e 50% do IPVA, somando R$ 4,5 bilhões, reserva obrigatória para o Fundeb de R$ 5 bilhões da Receita Corrente Líquida, e pagamento de parte da dívida externa vincenda no valor de R$ 4 bilhões, e mais um bilhão de reais de juros e encargos do restante da dívida externa, somando tudo dá pouco mais de 42 bilhões de reais.

Afora isso o Orçamento registra uma despesa de R$ 5.862.288.720,00 no setor de Saúde. Outra de R$ 4.995.524.884,00 na Saúde, e R$. 4.653.268.563,00 com a Segurança Pública.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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