De acordo com Ana Paula, existem dois nomes fortes para suceder Antônio Henrique na Presidência da Câmara de Fortaleza, são eles Léo Couto e Gardel Rolim. Foto: Reprodução/ CmFor

Nesta quarta-feira (9), a vereadora Enfermeira Ana Paula (PDT), subiu à tribuna da Câmara Municipal de Fortaleza para fazer ressalvas acerca  de decisões para a nova composição da Mesa Diretora, com destaque para a vaga de presidente em razão da a saída do atual presidente da Casa, vereador Antônio Henrique (PDT), que no próximo ano tomará posse como deputado estadual na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.

A parlamentar apresentou no início de sua fala uma matéria em que o prefeito José Sarto (PDT), afirma que a decisão para sucessão da Mesa Diretora deve ser eclética e plural. Sarto discursa, ainda, que o Executivo deixa de forma livre a escolha vinda dos vereadores. Segundo a vereadora a fala do chefe do Executivo Municipal, foi positiva e vai ao encontro do que ela defende a independência dos Poderes.

Em contrapartida, Ana Paula leu uma mensagem de texto, em que recebe um convite para um almoço em que será debatido o tema (o almoço aconteceu hoje 9). ”Eu achei super bacana. Porém esse convite deveria ter partido de um vereador e não de um membro do Poder Executivo Municipal”, criticou a vereadora. Ela inclusive fez uma solicitação ao presidente da Casa, para que o processo de escolha da sucessão da Mesa seja ”o mais independente possível”.

A enfermeira recordou, inclusive, um episódio em que a Câmara Municipal não tomou as medidas que deveriam ser tomadas. A parlamentar relembrou um dia que a Casa Legislativa foi invadida por um secretário municipal armado que intimidou o ex-vereador Marcio Cruz, que é marido de Ana Paula. De acordou com ela nenhuma providência foi tomada pela Câmara. ”São muitas as situações que essa Casa, não tomou as providências devidas, para que o Poder Legislativo possa ser um Poder  independente!”, declarou a vereadora.

O presidente da Câmara, Antônio Henriques respondeu a colega, tanto em relação ao não envolvimento do prefeito na escolha dos novos dirigentes da Câmara, quanto no caso do assessor da prefeitura que entrou armado na Câmara, na gestão passada. Segundo Henrique o assessor, de imediato havia sido exonerado pelo ex-prefeito depois do fato.