O atual presidente foi chamado de “mau militar”, “deputado omisso”, “agressivo com as mulheres”, “tchutchuca” e “presidente incompetente”. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Por entender que a propaganda do Partido dos Trabalhadores (PT) em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é chamado de “tchtchuca” não viola os limites estabelecidos pela legislação eleitoral, o ministro Paulo Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou pedido da campanha do presidente para retirar a peça petista do ar. A informação é do jornal O Globo.

No mesmo vídeo, Bolsonaro também é chamado de “mau militar”. A campanha do presidente à reeleição alegou que a propaganda ultrapassa os limites estabelecidos pela Justiça Eleitoral em relação à crítica negativa.

Para reforçar seu argumento, o PL afirmou que o vídeo apresenta uma série de adjetivações pejorativas, tais como “mau militar”, “deputado omisso”, “agressivo com as mulheres”, “tchutchuca” e “presidente incompetente“.

O ministro, entretanto, não acolheu os argumentos da campanha bolsonarista. “O início da inserção veicula interpretações críticas sobre o candidato representante sem desbordar dos limites legalmente estabelecidos, porquanto ancoradas em um conjunto de frases efetivamente ditas por ele e de matérias jornalísticas veiculadas na imprensa sobre sua atuação profissional ou sobre investigações acerca de seu patrimônio.”

Por fim, o magistrado argumentou que as provas anexadas à inicial estão dentro do legítimo exercício de crítica, ainda que ácida e dura, sobre os posicionamentos políticos expressados pelo presidente ao longo de sua trajetória pública.

Fonte: ConJur