Decisão liminar beneficia candidatura de Capitão Wagner, já que a direção do PROS Ceará passa a apoiar o candidato. Foto: Divulgação

Segue o imbróglio envolvendo o Partido Republicano da Ordem Social, o PROS, no Ceará. Em decisão liminar do ministro Sérgio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a legenda voltou para o comando de Adilson Pinho que apoia a candidatura de Capitão Wagner (UB) ao Governo do Estado. Em nível federal, a legenda foi devolvida para a direção de Eurípedes Júnior, que decidiu pela retirada de postulação de Pablo Marçal e definiu apoio ao candidato Lula, do PT.

Por conta da indefinição em nível nacional, no Ceará o partido tinha deixado a coligação de Capitão Wagner e se alinhado com a candidatura do petista Elmano de Freitas. Quando do pedido de registro de candidatura, inclusive, a campanha de Wagner chegou a  retirar o nome do PROS do grupo, porém, com a decisão do ministro do TSE, a tendência é que a agremiação fique no arco de aliança do líder da oposição.

Wagner comemorou a concessão da tutela provisória feita pelo ministro do TSE, e disse que isso respeita o que foi decidido pelo PROS do Ceará  “que decidiu em convenção apoiar a nossa candidatura ao governo do Estado, apostando na mudança da forma de fazer política, com objetivo de gerar emprego e renda para o povo cearense, que é o nosso patrão”.

Outra comissão provisória, ligada ao ex-senador Eunício Oliveira (MDB), chegou a ser formada. Mas esta se encontra destituída após decisão do TSE. Além do PROS, compõe o amplo arco de alianças da coligação “União pelo Ceará”, formado também pelo Avante, que é representada pela candidata ao Senado, Kamila Cardoso, o PL, do vice na chapa de Capitão Wagner, Raimundo Gomes de Matos, Podemos, PTB, Republicanos, além do União Brasil.