Com menos receio da Covid, devido a imunização, eleitores têm comparecido aos eventos públicos dos candidatos. Foto: Reprodução/Instagram

A campanha eleitoral de rua teve início no último dia 16 de agosto, e desde então, candidatos a governador, senador, deputado federal e estadual têm realizado diversos eventos nas mais diferentes localidades, em busca de conquistar o voto do eleitorado. Diferente de 2020, no pleito municipal, quando ainda havia receio por parte da população do contágio pela Covid-19, neste ano o medo não tem afetado a programação dos postulantes, e as atividades estão cada vez mais lotadas.

Nas eleições de 2020, por exemplo, os candidatos fizeram utilização massiva das redes sociais, o que fez com que os candidatos chegassem a um novo público que utilizava as ferramentas para se informar. Na ocasião, como o Blog do Edison Silva mostrou, os postulantes à disputa para a Prefeitura de Fortaleza, por exemplo, gastaram mais de R$ 1,7 milhão com este tipo de publicidade em suas candidaturas.

Como pode ser observado nas redes sociais de muitos candidatos, o meio ainda é utilizado para se conectar com o público da Internet. Os postulantes também estão mais ousados, em busca do eleitorado adolescente, realizando as chamadas “dancinhas do tik tok”, o que pode parecer estranho para o eleitor menos relacionado com as mídias digitais. No entanto, é totalmente compreensível para aquele já acostumado com esse tipo de abordagem.

No entanto, é na chamada campanha corpo a corpo que a candidatura mais tradicional tem sentido o efeito. Os eventos da disputa eleitoral têm ficado cada vez mais grandiosos, com participação maior do eleitorado, que aos poucos, vai se integrando às eleições propriamente ditas. Com o início da propaganda eleitoral no rádio e televisão, a tendência é que essa integração seja ainda maior nos próximos dias.