Secretários que iniciaram a segunda gestão de Camilo Santana, iniciada em 2019. Foto: Divulgação.

Em 2022, os cearenses irão às urnas para escolher um novo governador que, no dia 1° de janeiro de 2023, assumirá o posto. Izolda Cela (sem partido), atual governadora, não concorrerá à reeleição ao cargo. Ela só está no posto devido à renúncia do ex-governador Camilo Santana (PT), eleito em 2014 e reeleito em 2018, para concorrer a uma vaga no Senado Federal, no pleito próximo.

Há quatro anos, Camilo foi reeleito com 16 partidos coligados: DEM, Patriota, PCdoB, PDT, PMB, PMN, Progressistas, PPL, PPS, PR, PRP, PRTB, PSB, PT, PTB e PV. Outros dois concorrentes do petista fizeram coligações: General Theophilo (PSDB) que era aliado ao PROS, e Ailton Lopes (PSOL) coligado com o PCB. Francisco Gonzaga (PSTU) e Hélio Góis (PSL) não formaram alianças com outras siglas.

Neste ano, seis postulantes concorrem ao Palácio da Abolição. Roberto Cláudio (PDT) terá 11 partidos no arco de aliança: Agir36, Cidadania, Democracia Cristã (DC), Patriota, PDT, PMB, PMN, PSB, PSC, PSD e PSDB.

Elmano Freitas (PT) terá o apoio de dez agremiações: MDB, PCdoB, PROS (?), Progressistas, PRTB, PSOL, PT, PV, Rede Sustentabilidade e Solidariedade (SD). O deputado federal Capitão Wagner (União Brasil), liderança das oposições no CE, terá seis grêmios como aliados: Avante, PL, Podemos, PROS (?) PTB, Republicanos e União Brasil. Os demais candidatos, Chico Malta (PCB), José Batista (PSTU) e Serley Leal (UP) não fizeram coligações.

Até a publicação desta matéria, dia 08 de agosto, alguns partidos vivem com incertezas na Justiça Eleitoral. O PROS, citado como correligionário de Elmano, é um desses. Com mudanças em seu comando, ainda é incerto seu futuro. No pedido de candidatura de Capitão Wagner, no site DivulgaCand, do TSE, a agremiação aparece estando em seu arco de aliadosEntretanto, uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do TSE, devolveu o comando do PROS à uma ala pró-Lula da sigla.