Agusta Brito (de laranja) faz parte do grupo de petistas que apoia o nome de Izolda Cela à reeleição. Foto: Divulgação

Apesar de fazer parte do Partido dos Trabalhadores (PT), a deputada Augusta Brito afirmou que sua opinião, como mulher, é importante para o debate em torno de uma eventual candidatura da governadora Izolda Cela à reeleição. A parlamentar demonstrou incômodo com o fato de a chefe do Poder Executivo poder ficar de fora da disputa daquele que é o único cargo que pode concorrer no pleito deste ano.

“Temos a certeza que temos que marcar posição, ter lado, ter opinião sobre um processo que embora não esteja sendo discutido dentro do nosso partido, fazemos parte dele. Eu, como eleitora, como mulher na política, não poderia deixar de defender o direito legítimo de uma mulher, com todas as qualidades que já foram postas, com toda capacidade e todo trabalho na vida pública, sempre ajudando”, afirmou a petista.

Augusta Brito faz parte do grupo de parlamentares da Assembleia Legislativa que nos últimos dias tem se manifestado em defesa do nome de Izolda Cela à reeleição, em detrimento do que vem sendo sinalizado por lideranças do PDT, que demonstram preferência pelo nome do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio. Ela, juntamente com outros deputados da Casa, assinaram na semana passada um manifesto em favor do nome da governadora.

“Isso para mim é muito forte. Ela foi muito boa para ser coadjuvante e agora ela é protagonista e tem o direito de tentar ser candidata e continuar no processo como vem fazendo, com protagonismo de uma mulher na política” – (Augusta Brito)

Para Brito, no momento em que é retirado o direito de Izolda Cela de participar do processo eleitoral, está se retirando uma mulher da política. “Nesse momento ela não pode ser candidata a nada a não ser ao cargo de governadora do Estado. Isso é muito forte. Mesmo não sendo do partido que está em discussão eu não posso deixar de me posicionar. Torço muito pela união, pela unidade do spartidos, que todos possam ter serenidade. Tenho certeza que se for dado o direito à reeleição, ela fará uma ótima gestão, se for a escolhida pelos eleitores”.