Bancada parlamentar do PT sinalizando apoio ao nome de Izolda Cela (PDT) desagradou alguns pedetistas, dentre os quais Ciro Gomes. Foto: Divulgação.
Antes de deliberar sobre uma reunião da executiva estadual para tratar dos recentes ataques de Ciro Gomes (PDT), o Partido dos Trabalhadores (PT) no Ceará realizou consulta ao diretório nacional da sigla em nome da presidente, Gleisi Hoffman, para que a decisão fosse conjunta entre as duas instâncias. Lideranças petistas tomaram decisão pensando na unidade interna da legenda.
De acordo com o deputado Acrísio Sena (PT), intenção era de que a definição partidária abrangesse os interesses de toda a bancada federal, estadual, de vereadores e lideranças. “Para nós, o importante é ter o PT unido, com uma grande unidade interna. Uma resolução que dê conta da unidade interna”, defendeu.
Em sua opinião, o sentimento do PT continua o mesmo, de trabalhar com a perspectiva de unidade partidária, visando a melhor tática eleitoral para 2022. “O meu posicionamento é de que a construção de um nome é obra de todos os aliados. Acho legítimo que o PT opine sobre os rumos da sucessão no Ceará”, disse Sena.
Nas últimas semanas, petistas têm demonstrado interesse no nome da governadora Izolda Cela (PDT) à reeleição, o que não agradou alguns pedetistas, dentre eles o presidenciável Ciro Gomes. Em entrevista de rádio na terça-feira (03), o pedetista chegou a falar em enfrentar uma banda do Partido dos Trabalhadores.
