Deputado Delegado Cavalcante assumiu o PTB/CE no início de 2021, mas entrou em conflito com o presidente Roberto Jefferson nos últimos meses. Foto: Reprodução/Facebook.
Depois de um ano sob o comando do deputado estadual Delegado Cavalcante, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) no Ceará está sob nova direção.
Desde a sexta-feira (11), a sigla está sob o comando do advogado Euler Barbosa, que já atuou no Republicanos e trabalhou na campanha do então candidato a prefeito de Fortaleza, Capitão Wagner (PROS).
Delegado Cavalcante, que se aliou à presidente interina do PTB nacional, Graciela Nienov, que entrou em conflito com o presidente Roberto Jefferson, foi destituído do cargo, deixou o partido e se filiou ao Partido Liberal (PL), sigla onde diversos bolsonaristas têm ingressado.
De acordo com Euler Barbosa, o PTB, até o momento, ainda não conversou com qualquer liderança partidária local para colocar seu posicionamento sobre o pleito deste ano. No entanto, a agremiação seguirá a linha de abraçar candidaturas conservadoras.
A nova direção do PTB quer participar da disputa majoritária, seja apresentando um nome ao Governo do Estado ou participando da chapa. “Vamos seguir de forma tranquila na questão dos movimentos de Direita. Não há nenhum compromisso com o Camilo e nem com o Cid, até porque o partido já vinha se desvinculando deste caminho. Não houve conversa com o Wagner e o que posso garantir é que estamos trabalhando intensamente para construir a chapa de deputados estaduais e federais”, explicou.
Segundo disse, o PTB tem compromisso com a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, não tendo qualquer chance da sigla embarcar em candidaturas de esquerda ou apoiar o também pretenso candidato Sérgio Moro.
“O partido está em nova fase e esperamos ter um partido mais participativo, com proposições de nomes para a majoritária. Precisamos de uma candidatura de direita identificada com os movimento conservadores. Vamos trabalhar um nome para cargos majoritários. Não se sabe se vai evoluir para candidatura a governador ou Senado. Mas essa é uma determinação da executiva nacional”, informou.
