Foto: Reprodução/ TV Senado

Nesta quarta-feira (16), o ex-governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel presta depoimento à CPI da Pandemia, no Senado Federal, para esclarecer ações  durante seu mandato no combate à pandemia do coronavírus.

No início da reunião, Wilson fez declarações e defesas contra sua condenação no processo de impeachment ao cargo no Estado fluminense. Ele afirmou que a perseguição contra ele começou imediatamente depois de ele mandar investigar o caso Marielle Franco, vereadora do RJ assassinada em 2018.

”Tudo isso começou quando eu comecei a investigar sem parcialidade o caso Marielle. Quando foram presos os dois executores da Marielle, o meu calvário e a perseguição contra mim foi inexorável”, confirmou o governador afastado.

Witzel fez referência e criticou durante investigação do caso, a postura do Presidente da República, Jair Bolsonaro, que afirmava que Wilson estaria manipulando a polícia do estado do Rio de Janeiro: ”Vê o Presidente da República, numa live, lá em Dubai de madrugada, pra me atacar, pra dizer que eu estava manipulando a polícia do meu estado”, dissertou. ”Ou seja quantos crimes de reponsabilidade, este homem vai ter que cometer até que alguém pare ele. E se nós não pararmos, essa República chavista ou contrário vai avançar cada vez mais e o nosso país é o que mais vai sofrer com que nós estamos vivendo hoje”, complementou.

O ex-governador continuou se defendendo e afirmou que foi ilegitimamente cassado por um tribunal de exceção ”isso não pode continuar”. ”Eu espero que a ordem democrática seja reestabelecida e que eu possa retornar , e quem sabe o mandante do caso Marielle será descoberto”, finalizou com a sua manifestação inicial.

Confira a fala do ex-governador na CPI da Pandemia na manhã desta quarta-feira (16):