Foi discutido o desenvolvimento do aplicativo TrateCov, que aborda o tratamento precoce à COVID-19. Mayra Pinheiro confirmou que sua secretaria no Ministério da Saúde foi responsável pelo desenvolvimento do aplicativo. Segundo ela, a plataforma nunca foi colocada no ar, tendo sido apresentado um protótipo. Foto: Reprodução/ TV Senado

Nesta terça-feira (25), a médica cearense Mayra Pinheiro, atual secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, depõe na CPI da Pandemia. A reunião iniciou pouco antes das 10h e está sendo marcada por diversas indagações feita à médica sobre o colapso em Manaus-AM e as visitas que a secretária fez a cidade durante a pandemia.

A médica cearense afirmou que teve conhecimento do desabastecimento de oxigênio em Manaus em 8 de janeiro. Ela disse que esteve na cidade até o dia 5, mas não foi informada pela Secretaria de Saúde do Amazonas sobre falta do insumo.

O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), perguntou o porquê de o Ministério da Saúde não ter previsto falta de oxigênio em Manaus, já que relatório de Pazuello previa aumento de casos entre 11 e 15 de janeiro. Mayra disse que não é competência do ministério o fornecimento de oxigênio.

A secretária também foi questionada pelo relator, se ela ainda mantém a recomendação do uso de cloroquina e hidroxicloroquina para tratar a COVID-19 e ela afirmou que defende ”tudo que for possível para salvar vidas”.

Foi discutido o desenvolvimento do aplicativo TrateCov, que aborda o tratamento precoce à COVID-19. Mayra Pinheiro confirmou que sua secretaria no Ministério da Saúde foi responsável pelo desenvolvimento do aplicativo. Segundo ela, a plataforma nunca foi colocada no ar, tendo sido apresentado um protótipo.

Baseado nessa retirada, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM) perguntou a Mayra sobre a plataforma: “A senhora disse que o TrateCov salvaria muitas vidas, mas por que foi retirado ar?” Mayra respondeu que não havia segurança por ter sido invadido por hacker.

Com informações do Senado Federal